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Fábio de Luca, do "Porta dos Fundos", dá detalhes de seu emagrecimento

Um dos nomes do elenco do coletivo “Porta dos Fundos” e do remake
da novela “Dona Beja”, que estreia, em breve, na Max, antiga HBO Max, o ator, diretor e roteirista Fábio de Luca está passando por uma reeducação alimentar. Em dois meses, “confinado” em um spa
no Paraná, o carioca já emagreceu cerca de 20 kg e parou de fumar. Tudo para alçar novos voos em sua trajetória artística.  

Entre as muitas novidades, estão uma produção teatral e um filme de comédia com temática espírita que terá direção de Wagner de Assis, o mesmo de sucessos cinematográficos como “Nosso Lar”, além de uma oficina de interpretação e criação, que será ministrada nos meses seguintes na Cidade Maravilhosa.  

Com 44 anos (25 deles de carreira), de Luca ganhou exposição na web
ao integrar a trupe do “Parafernalha”. Mas, em seu currículo, ainda constam os longas “Não Tem Volta”, ao lado de Manu Gavassi e Rafael Infante, e “Juntos e Enrolados”. Já no serviço de streaming,
“Se Beber Não Ceie” e “Eleita”. Na TV, acumula participações em programas como “Tô de Graça” e “Sob Pressão”. Confira o bate-papo na íntegra! 

1. Impossível falar contigo e não se lembrar do “Porta dos Fundos”. Como é fazer parte desse grupo tão bem-sucedido que deu oportunidade para tantos talentos?  

Um privilégio danado. Toda hora me belisco para ver se é verdade mesmo. Quando o “Porta” surgiu (2012), era um artista duríssimo, como tantos outros, que me desdobrava para pagar as contas fazendo peças em escola, condomínio, eventos corporativos e até funerária (sério!). E pirei assim que o primeiro roteiro chegou até mim. Era tudo que queria fazer. Bem, alguns sonhos se realizam, mas continuo duro (risos).   

2. Você conseguiu eliminar mais de 20 kg em 60 dias. Dá para descrever esse processo?

Não tem sido fácil, mas está valendo muito a pena. Cheguei a um estado tão perigoso que, se não mudasse pelo menos um pouco, babau! Claro que ainda estou no início da jornada, mas ser capaz de coisas simples de novo, como amarrar os cadarços do tênis sozinho, ou mesmo andar mais de 100 metros sem quase ter um treco, é bom demais!  

3. Qual foi o estopim para a virada de chave?

Quando o “excesso de peso” começou a prejudicar o que faço. No teatro, já não conseguia encenar por um longo tempo sem ter que inventar uma marcação para sentar em algum momento. No cinema, acabei perdendo um grande papel porque exigia bastante cena de ação e a produção ficou com medo de eu não aguentar. Leandro Hassum até contou que disseram que ele “perdeu a graça” depois que se submeteu à bariátrica.

4. Teme rejeição do público depois dessa sua transformação?

Não, acho que a mentalidade da galera já mudou bastante desde a cirurgia do Hassum. As pessoas estão cada vez mais ligadas a essas questões, se cuidando e lotando academias. Fora que não há uma relação direta entre talento humorístico e IMC. Estamos num momento em que pautas como gordofobia e aceitação de corpos estão ganhando espaço na mídia e no nosso cotidiano.

5. Como observa esse movimento?

Um avanço! É claro que a saúde é o mais importante, mas podemos ser saudáveis em tamanhos variados, pois cada um tem suas características próprias e limites diferentes. Todo mundo tem que ter o direito de sentar-se numa poltrona, seja no cinema, seja num avião, sem se sentir uma empada socada numa forminha.  

6. Você comanda o “Amigos de Luz” no YouTube. Como é retratar esse assunto, a princípio, tão sério, por meio das esquetes?  

O canal é como um filho. Tem crescido e só me enche de orgulho. Amo falar sobre espiritualidade. Podendo juntar com a comicidade, que é minha outra paixão, nossa, é uma delícia! 

7. Quais seus próximos passos pessoais e profissionais? 

Estou desenvolvendo o texto de um longa-metragem junto ao diretor Wagner de Assis. Trata-se de uma comédia espírita com a mesma pegada das paródias do [canal] “Amigos da Luz”. Também estrearei um espetáculo do dramaturgo alemão Marius von Mayenburg no segundo semestre, em São Paulo, e outro no Rio. Ah, e estou prestes a inaugurar um espaço cultural no bairro do Rio Comprido (na zona central do RJ).  

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