O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de preços fracos, de estáveis a mais baixos. Segundo a Safras Consultoria, o mercado manteve lentidão, com pressão sobre as cotações da baixa do dólar, apesar da oleaginosa fechar em alta na Bolsa de Chicago.
O dia foi apenas de negociações isoladas, sem volumes importantes movimentados nas principais praças. Os produtores voltaram a se retrair na comercialização.
Confira os preços da soja
- Região das Missões: R$ 122
- Porto de Rio Grande: R$ 130,50
- Cascavel (PR): caiu de R$ 123 para R$ 122
- Porto de Paranaguá (PR): recuou de R$ 130,50 para R$ 129,50
- Rondonópolis (MT): R$ 116
- Rio Verde (GO): passou de R$ 115 R$ 114
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos, em dia volátil.
O desempenho de outros mercados garantiu a continuidade do movimento técnico de cobertura de posições vendidas.
Entre as commodities, a boa alta do trigo ajudou os produtos vizinhos. O clima seco na Rússia e nos Estados Unidos preocupa os produtores e pode reduzir a oferta global do cereal.
Completando o quadro positivo, o petróleo subiu bem e o dólar recuou frente a outras moedas. O cenário dá competitividade às exportações norte-americanas e ajudou a sustentar as cotações.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6,50 centavos de dólar, ou 0,55%, a US$ 11,67 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,82 por bushel, com ganho de 5,50 centavos ou 0,46%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 1,30 ou 0,37% a US$ 346,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,88 centavos de dólar, com alta de 0,22 centavo ou 0,48%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,77%, sendo negociado a R$ 5,1290 para venda e a R$ 5,1270 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1189 e a máxima de R$ 5,1896.