O vírus do rugoso castanho do tomate, uma ameaça à agricultura global, está ganhando destaque devido aos seus impactos na produção de tomates. Com perdas produtivas que podem atingir até 70%, esse vírus se tornou um dos maiores vilões da cultura do tomate. Seu primeiro caso foi identificado na Jordânia em 2014, acendendo um alerta para os produtores.

Atualmente, casos da doença já foram registrados na Ásia e na África, aumentando a preocupação entre os agricultores. Em entrevista ao telejornal Mercado & Companhia, o engenheiro agrônomo Golmar Beppler compartilhou insights sobre o vírus e as medidas preventivas necessárias.

De acordo com Beppler, o vírus do rugoso castanho é altamente agressivo e pode causar perdas significativas na produção de tomates. A higiene rigorosa e o uso de variedades resistentes são as principais medidas de prevenção. Essas medidas incluem a limpeza regular de equipamentos de cultivo, restrições à entrada nas lavouras e o desenvolvimento de variedades resistentes.

Golmar também destacou que as pesquisas para desenvolver híbridos resistentes estão avançadas globalmente, com previsão de lançamento no Brasil para o primeiro semestre de 2024. No entanto, ele ressaltou a importância de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento para garantir a segurança alimentar e evitar perdas econômicas para os produtores e consumidores.

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