O mercado brasileiro da soja encerrou a semana com “movimentações promissoras”, conforme a Safras Consultoria.
O cenário foi impulsionado pela melhora nos preços registrada nesta sexta-feira (5).
A recente alta dos prêmios, aliada a um câmbio fortalecido e às volatilidades em Chicago, contribuiu para esse suporte. As tradings adotaram uma postura mais agressiva nas compras, enquanto os produtores cederam bons volumes.
Ao longo da semana, foram comercializadas quantidades entre 800 mil e 1 milhão de toneladas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 118,00 para R$ 121,00. Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 117,00 para R$ 120,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço foi de R$ 126,00 para R$ 128,50 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, a saca avançou de R$ 118,00 para R$ 119,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço cresceu de R$ 125,00 para R$ 127,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 113,00 para R$ 114,00. Em Dourados (MS), o preço cresceu de R$ 111,00 para R$ 112,00 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca teve elevação de R$ 110,00 para R$ 110,50.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mistos. As primeiras posições subiram e as distantes recuaram. Na semana, o contrato maio teve queda de 0,54%.
A recuperação de hoje teve caráter técnico. Em termos fundamentais, o mercado segue baixista, ainda refletindo a expectativa de aumento na área de soja dos Estados Unidos, em detrimento do milho. A previsão de clima favorável no Meio Oeste americano e a maior competitividade do produto do Brasil e da Argentina completam o cenário negativo.
Para a próxima semana, destaque para o relatório de abril de oferta e demanda do Departamento de Agricultura norte-americano.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 5,00 centavos de dólar, ou 0,42%, a US$ 11,85 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,96 3/4 por bushel, com ganho de 4,50 centavos ou 0,37%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,40 ou 0,11%, a US$ 333,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,89 centavos de dólar, com alta de 0,74 centavo ou 1,53%.