sábado, 28 de dezembro de 2024

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Wilma Petrillo é acusa de ter coagido Gal Costa a anular testamento

O testamento da cantora brasileira Gal Costa voltou a ganhar maior repercussão nesta semana. Duas primas da artista — Verônica Silva e Priscila Silva — pedem que a Justiça de São Paulo volte a validar juridicamente o testamento escrito por Gal em 1997, com a justificativa de que a empresária que afirma ser viúva da cantora, Wilma Petrillo, teria coagido Gal a revogar o documento em 2019. A informação foi dada pelo G1 no último sábado (30).

De acordo com as primas da cantora, o testamento de 1997 previa que o dinheiro conquistado por Gal deveria ser usado para criar a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura. A gestão desta fundação deveria ficar a cargo das cinco primas, e tem a assinatura de Wilma como testemunha.

No processo diz que “a Fundação teria como objeto a formação de músicos e outros artistas ligados à área, promovendo festivais, concursos, concedendo bolsas de estudos de músicas para pessoas carentes dentre diversas outras finalidades de cunho exclusivamente filantrópico, sendo estabelecido ainda que a referida Fundação”, sendo uma instituição sem fins lucrativos.

As primas ainda afirmam que em 2000, Gal teria entregado todo o acervo de figurinos, incluindo peças usadas em espetáculos da Tropicália. A finalidade era “de que o referido acervo constituísse patrimônio da Fundação Gal Costa”. A informação do cancelamento do testamento só teria sido informado após a morte da cantora, 9 de novembro de 2022. 

No processo, Verônica e Priscila dizem que tentaram entender a “motivação para a efetiva revogação do testamento, sem qualquer aviso prévio ou posterior”. Segundo elas, “já tinham algumas suspeitas de que teria ocorrido possível manipulação de Wilma Teodoro Petrillo (…) para que a revogação fosse levada a cabo”, ressaltando uma “conduta” de “manipulação” de Wilma com Gal, “seja em relação a sua carreira, seu patrimônio, sua família, funcionários e amigos e além de todos que com ela se relacionavam”.

Segundo as primas, “durante a relação pessoal e empresarial que Wilma Teodoro Petrillo manteve com Gal Costa, esta vivia visivelmente infeliz e adoecida, conforme dezenas de testemunhos” e que Gal nunca teria buscado “reconhecimento da união estável” com a empresária.

A união entre Gal e Wilma também é contestada pelo filho da cantora, Gabriel Penna Burgos Costa. O desentendimento da relação que Gabriel foi usado como argumento pelas primas da cantora, que afirma que Wilma teria coagido Gal a assinar uma carta atestando a união estável. 

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