sábado, 19 de abril de 2025

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Senador lamenta rebaixamento do Brasil no ranking do IDH global

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, na quarta-feira (13), os mais recentes dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global, com números referentes a 2022, e mostram que o Brasil caiu duas posições em relação ao registrado para o ano de 2021, ficando em 89º lugar.

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) lamentou o fato do Brasil ter caído nesse índice, e questionou o fato do país estar atrás de países como Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Equador, mesmo tendo uma previsão de produto interno bruto (PIB) de US$ 2,13 trilhões e estar entre as maiores economias do mundo.

“Como é que a gente consegue se explicar, se a nossa economia é a nona do mundo e nós perdemos para países pequenos da nossa região, onde as condições de vida são semelhantes e a gente pode ver que essa qualidade de vida, que esse IDH está melhor do que o nosso? O que os nossos vizinhos estão fazendo de mais certo do que aquilo que nós estamos fazendo ao longo dos anos?”, disse o parlamentar.

Em sua fala, o senador citou o exemplo do arquipélago do Marajó (PA) que tem o pior índice de desenvolvimento humano municipal do país, com uma pontuação de 0,418, numa escala que vai de 0 a 1.

Para Zequinha, é necessário que o governo federal reavalie suas estratégias de investimento, garantindo uma melhor condição de vida para a sociedade, além de apontar para a alta carga tributária do Brasil, afirmando ser uma das maiores do mundo.

“Nós estamos gastando errado. E esta Casa, o Congresso Nacional, todos os anos debate, constrói e depois aprova aquilo que nós chamamos de lei orçamentária. Então, aqui dentro, está parte da solução desses problemas que recaem sobre os ombros de todos nós. É um debate que precisa ser levado a sério. A fórmula de fazer as coisas com certeza está errada, porque países menores que o nosso estão conseguindo ter informações bem melhores a respeito das condições de vida do seu povo e da sua sociedade”, finalizou o senador.

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