Apple Vision Pro mais acessível pode ter custo de produção 50% menor
Um novo rumor indica que a Apple
teria acelerado o desenvolvimento da aguardada versão “mais acessível” do Vision Pro
, estando agora em busca de fornecedores que possam reduzir os custos de fabricação. Ao que parece, com ajustes no projeto, a novidade poderia ver esses custos caírem em impressionantes 50%, o que daria margem suficiente para reduzir de forma drástica o preço para o consumidor.
Os detalhes seriam de fontes da indústria ouvidas pelo portal coreano The Elec
, reproduzidas pelo leaker Revegnus
, e trariam um resumo dos esforços da gigante de Cupertino em Realidade Estendida (XR), começando pela situação do Vision Pro
já lançado. Segundo as informações, a Apple estaria pressionando a Sony
, responsável pelas telas Micro OLED
usadas nos óculos da Maçã, para aumentar a produção dos painéis, mas sem sucesso — algo especulado antes mesmo da estreia da primeira geração do visor
.
Apple Vision Pro-related news:
There are rumors that SeeYA is joining the supply chain.
– Apple is demanding an expansion of production capacity from Sony, but Sony is not actively expanding production. Apple finds itself in a situation where it needs to seek suppliers other…–
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–— Revegnus (@Tech_Reve) March 5, 2024
Frente a isso, a marca estaria buscando diversificar sua cadeia de fornecedores, com as chinesas BOE e SeeYA estando entre as favoritas. Os relatos sugerem que a SeeYA estaria sendo a opção melhor avaliada pela dona do iPhone, podendo então complementar a produção das telas da Sony já a partir do terceiro trimestre (entre julho e setembro) de 2024. A expansão de fornecimento teria ainda um papel crucial em outro projeto de peso: a suposta versão “mais acessível” do Vision Pro.
As fontes apontam que a Apple estaria acelerando o desenvolvimento do modelo de baixo custo no momento, mirando justamente em reduzir os custos das telas Micro OLED, parte mais cara do projeto dos óculos da companhia — estima-se que, sozinhas, as telas representem cerca de US$ 460 (~R$ 2.275) do custo de fabricação. Os ajustes planejados teriam um impacto significativo, podendo reduzir esses custos em respeitáveis 50%, com os displays recebendo uma redução de US$ 100 (~R$ 500).
As modificações foram indicadas por rumores recentes: junto às simplificações nos painéis Micro OLED, a Maçã removeria o EyeSight (a tela externa que projeta os olhos do usuário) e substituiria o chip M2, vindo dos Macs, por uma solução dos iPhones
, que poderia ser o recente A17 Pro ou mesmo um de seus sucessores. Fora isso, cortes seriam feitos na quantidade de câmeras e sensores, mas mantendo a experiência de uso.
De acordo com o rumor, a combinação desses fatores permitiria à empresa reduzir o preço final para o consumidor dos atuais US$ 3.499 (~R$ 17 mil) para mais aceitáveis US$ 1.500 (~R$ 7.420), valor ainda bastante elevado, mas que não deixa de representar uma boa evolução. Isso colocaria o dispositivo no patamar do Meta Quest Pro
, que foi muito criticado justamente pelo preço elevado, mas com dois diferenciais: a maior tolerância do público após a “pancada” do Vision Pro original, e o valor agregado da marca Apple.
Seja como for, é válido tomar as informações divulgadas com certo ceticismo — tudo não passa de rumor no momento. O único ponto que parece claro é que a gigante de Cupertino deve investir pesado para popularizar o formato de óculos de XR, sendo a produção de um modelo mais acessível uma etapa importante. Mais detalhes dos planos da empresa devem ser divulgados nos próximos meses.
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