A consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio divulgou nesta sexta-feira (9) a sua 11ª Estimativa da Safra Brasileira de Grãos 2023/24, com impactos para a soja.
A empresa, seguindo as demais instituições privadas, estima que a produtividade média do país será comprometida: de 54,8 sacas ante a expectativa inicial de 60,5 sacas.
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Para a Cogo, o atraso do início das chuvas, seguido por precipitações irregulares e mal distribuídas em diversas regiões do país – com períodos de veranicos superiores a 20 dias, acompanhado por altas temperaturas – explicam a queda de desempenho.
“As maiores perdas são observadas nos plantios de soja precoce e nos primeiros plantios realizados entre setembro e a primeira quinzena de outubro”, diz o relatório da consultoria.
Redução da produção e prejuízos à soja
Diante do cenário climático, a empresa reduziu a projeção da safra de soja 2023/24 para 148,5 milhões de toneladas, ante 155,2 milhões no levantamento anterior. Assim, está 9,1% abaixo da estimativa inicial, de 163,4 milhões de toneladas.
“As boas produtividades estimadas para as regiões Sul e Sudeste deverão compensar parte das perdas previstas para as regiões Centro-Oeste, Norte e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Até este momento, as perdas somam 14,9 milhões de toneladas, com prejuízos na ordem de R$ 28,9 bilhões“.
Nesta última quinta-feira (8), a Conab divulgou o seu 5º Levantamento de Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2023/24. Segundo a entidade, a produção brasileira de soja deverá totalizar 149,4 milhões de toneladas na temporada, recuo de 3,4% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 154,6 milhões de toneladas.