O Spotify
divulgou o relatório de desempenho do último trimestre de 2023 e um balanço das operações da plataforma no ano passado que revelam um crescimento recorde em número de assinantes e usuários ativos. Mundialmente, o streaming
de áudio é utilizado por mais de 600 milhões de pessoas.

Apesar dos números recordes, o resultado ainda não foi suficiente para colocar o Spotify em situação de lucratividade. Os cursos operacionais, os encargos trabalhistas e os gastos com publicidade ainda superam a receita líquida da companhia.

Recordes do Spotify

Segundo o relatório divulgado pelo Spotify, a plataforma fechou 2023 com 602 milhões de usuários ativos por mês — um crescimento de 23%, ou 113 milhões de novos usuários, na comparação com o ano anterior.

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Em relação ao número de assinantes da versão Premium, o crescimento foi de 15% no último ano, passando de 205 milhões para um total de 236 milhões de usuários no modelo pago.

Na apresentação do balanço financeiro, o Spotify se mostra otimista para 2024 com a perspectiva de reverter a longa sequência de prejuízo já no primeiro trimestre deste ano. Porém, os números do ano passado ainda fecharam no vermelho.

De acordo com a companhia, a receita total cresceu 13% e fechou 2023 em € 3,7 bilhões (aproximadamente US$ 4 bilhões), mas o prejuízo líquido se manteve em € 532 milhões (cerca de US$ 570 milhões) para todo o ano.

O Spotify destaca que o último trimestre de 2023 teve um prejuízo de € 75 milhões, mas que foi um resultado melhor do que projetado para o período. Segundo a companhia, se fossem desconsiderados os encargos com indenizações, o trimestre teria um saldo positivo de € 68 milhões.

No entanto, a plataforma de streaming realizou uma redução de 17% no quadro de funcionários em dezembro
, e o cálculo dessa operação pesou sobre o fechamento do balanço financeiro da empresa. Vale lembrar que o Spofity realizou outros dois grandes cortes de colaboradores ao longo de 2023, um em janeiro e outro em junho.

O ano do Spotify também foi marcado por um aumento de preço das assinaturas Premium em diversos países, incluindo o Brasil
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