domingo, 24 de novembro de 2024
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Produtores vendem a soja por necessidade de caixa. Veja as cotações

O mercado brasileiro de soja teve preços mistos nesta quarta-feira (31). A Bolsa de Chicago passou boa parte da sessão no território negativo, mas inverteu no final.

O dólar também teve um dia misto. Foram observados negócios isolados no Brasil. Analistas de Safras & Mercado observam melhora no movimento nos portos nesta semana.

Os produtores estão liberando mais lotes, pressionados pela necessidade de fazer caixa.

Veja os preços da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 120
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 119,50
  • Porto de Rio Grande: caiu de R$ 124 para R$ 123
  • Cascavel (PR): se manteve em R$ 109
  • Porto de Paranaguá (PR): permaneceu em R$ 118
  • Rondonópolis (MT): ficou inalterado em R$ 105
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 103 para R$ 102
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 101 para R$ 103

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos, em dia de muita volatilidade.

Na última sessão do mês, os investidores procuraram ajustar as carteiras, diminuindo as perdas acumuladas em janeiro (5,84% na posição março).

O mercado iniciou o dia sob pressão. Os agentes procuraram realizar lucros, após os ganhos acentuados registrados na véspera.

Mas as sessões, tanto de ontem como de hoje, são de posicionamento. O cenário fundamental continua negativo para as cotações, que chegaram a bater nos menores níveis em dois anos recentemente.

A ampla oferta, com a entrada da safra brasileira e a expectativa positiva para a produção da Argentina, encontra um quadro de preocupação com a demanda chinesa. Dados recentes mostram arrefecimento da economia do país asiático, principal comprador da commodity.

Para completar, há ainda o feriado do Ano Lunar, período praticamente sem procura chinesa.

Contratos futuros

cotação preço soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,28%, a US$ 12,22 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,32 3/4 por bushel, com ganho de 5,00 centavos ou 0,40%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 5,30 ou 1,46% a US$ 368,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,02 centavos de dólar, com alta de 0,02 centavo ou 0,04%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,19%, sendo negociado a R$ 4,9358 para venda e a R$ 4,9337 para compra.

Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9254 e a máxima de R$ 4,9652. No mês, teve valorização de 1,73%.

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