Viúva do fundador da Playboy, Crystal Hefner relembrou os anos ao lado do empresário Hugh Hefner, que morreu em 2017, aos 91 anos. Em entrevista publicada nesta quarta-feira (24), a ex-modelo revelou a péssima relação sexual que tinha com o então marido.
Ao site americano People, Crystal destacou que o envolvimento com Hefner não era nada romântico ou especial. O empresário não a beijava e nem havia espaço para troca de intimidade.
A ex-modelo aponta que a rotina era quase sempre a mesma. “Era uma sequência de eventos bem ensaiada, praticada e exatamente igual toda vez. Escolher algumas meninas na festa e levá-las para o quarto. Vestir o uniforme para o trabalho: pijamas de seda. Diminuir as luzes. Colocar música. O pornô. Passar a maconha. E fazer sexo”, revela.
Os detalhes são relatados no livro que Crystal está lançando “Only Say Good Things: Surviving Playboy and Finding Myself” [“Diga apenas coisas boas: sobrevivendo à Playboy e me encontrando” na tradução livre].
Segundo ela, as relações com o falecido marido eram “esquisitas e robóticas”. “Era como se ele estivesse fazendo por fazer algo que uma vez foi divertido e sexy. Ou talvez nunca tenha sido divertido e sexy”, relembra.
Crystal também aponta que ninguém ousava dar conselhos sexuais para o fundador da Playboy melhorar o desempenho. “Acho que quando você tem tanto dinheiro, poder e tantas pessoas puxa-saco ao seu redor, você simplesmente fica com sua própria narrativa em sua mente”, diz ela.
O empresário nem mesmo a olhava diretamente. Crystal diz que o marido focava no espelho que cobria o teto. “Não havia nada de sexy nisso”, afirma. “Era sobre poder, controle e influência. Foi uma performance. Eu estava fazendo um teste para um papel”.
A viúva também aponta a inexperiência sexual do fundador da Playboy. “Ele parecia menos experiente em sexo do que alguns dos adolescentes com quem estive anos atrás”, comparou ela. “Estava claro para mim que Hef nunca tinha tirado um momento em toda a sua vida para descobrir como agradar outra pessoa”.
No livro, Crystal assume que preferia sexo grupal ao invés de ficar sozinha com Hefner e relata que quando estavam a sós, o marido dependia de drogas de aprimoramento sexual. Além disso, ele tinha preferência por escutar sempre a mesma música durante o sexo.
A viúva descreve que as relações pararam em 2014, quando o empresário tinha 88 anos. “Eu fiquei aliviada. Não havia mais trazer meninas para casa, não havia mais apresentações”, destaca.