O lander Peregrine, da Astrobotic, parece ter reentrado na atmosfera terrestre
, sendo queimado durante o processo. Nesta quinta-feira (18), a Astrobotic anunciou no X, o antigo Twitter, que perdeu contato com a sonda por volta das 17h50 no horário de Brasília.
“Embora isso indique que o veículo completou sua reentrada controlada em águas abertas sobre o Pacífico Sul às 18h04 [horário de Brasília], aguardamos a confirmação independente de entidades governamentais”, escreveu a Astrobotic na publicação.
(1/2) Update #22 for Peregrine Mission One pic.twitter.com/YIKQKE6fgH
–
CT no Flipboard
: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.
–— Astrobotic (@astrobotic) January 19, 2024
Enquanto aguarda tais dados, a Astrobotic vai realizar uma teleconferência nesta sexta-feira (19) para discutir a missão do Peregrine e seu desfecho. O evento começa às 15h no horário de Brasília, e vai ser transmitido pela NASA
no YouTube.
Uma estação de monitoramento em Camberra, na Austrália, confirmou a perda do sinal do Peregrine. O esperado era que poucas partes de sua estrutura, ou nenhuma, resistissem à reentrada na atmosfera da Terra.
(2/2)Peregrine captured this video moments after successful separation from @ulalaunch
Vulcan rocket. Counterclockwise from top left center is the DHL MoonBox, Astroscale’s Pocari Sweat Lunar Dream Time Capsule, & Peregrine landing leg. Background: our big blue marble, Earth! pic.twitter.com/1y4OsosNDp— Astrobotic (@astrobotic) January 19, 2024
Lançado em 8 de janeiro no primeiro voo do foguete Vulcan Centaur
, o lander Peregrine sofreu um vazamento de combustível. O ocorrido impediu que a sonda chegasse à Lua e tentasse pousar por lá — e se tivesse sucesso, o Peregrine se tornaria a primeira espaçonave privada a tocar o solo do nosso satélite natural.
Mesmo assim, ele continuou operando nos últimos dias e ativou suas 10 cargas úteis; entre elas, estavam cápsulas com porções simbólicas de restos mortais
fornecidas pelas empresas Celestis e Elysium Space. Outras cargas úteis eram instrumentos científicos da NASA.
Leia a matéria no Canaltech
.
Trending no Canaltech: