A constelação de Órion é o destaque na foto selecionada para o Astronomy Picture of the Day (APOD), da NASA. A imagem captura toda a riqueza de cores e nebulosidades de uma das regiões mais conhecidas do céu noturno.
Para registrar a imagem abaixo, o astrofotógrafo Michele Guzzini usou uma câmera em longa exposição, resultando em uma infinidade de estrelas ao fundo. A gigante vermelha Betelgeuse é a mais brilhanto na parte superior, enquanto a supergigante azul Rigel equilibra — tanto em termos de composição quanto nas cores — o quadro no canto inferior direito.
As três estrelas do já mencionado cinturão de Órion atravessam a nebulosa central, que é a própria Nebulosa de Órion. Por fim, o Loop de Barnard, a extensa nebulosa em formato de “C” envolve os objetos centrais.
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Sobre a constelação de Órion
Órion é uma região celeste com muitos objetos que chamam a atenção da maioria das pessoas que olham para cima à noite. Provavelmente, é uma das primeiras constelações que as crianças aprendem a identificar: as estrelas que formam as famosas “Três Marias” é nada menos que o cinturão de Órion, o Caçador.
Além disso, a nebulosa de Órion é facilmente encontrada a olho nu, ao menos em regiões livres de poluição luminosa, ou com um simples par de binóculos. Por isso, esse é um dos primeiros alvos da maioria dos iniciantes em astronomia
e astrofotografia amadora
(depois da Lua, é claro).
Localizada a 1.500 anos-luz de distância, essa nebulosa é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas de nós, mas nessa mesma região há também a Nebulosa Cabeça de Cavalo e a Nebulosa da Chama, além de muitas outras nuvens de gás e poeira.
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