A comunidade de games ficou bem agitada nesta semana após informações sobre um novo flashcard para Nintendo Switch
que permite adicionar e jogar ROMs no console. Chamado de Mig Switch, o desenvolvedor do flashcard relatou que a tecnologia
é avançada o suficiente para que a Nintendo
não consiga barrá-lo via firmware — diferente do que acontecia no Nintendo Wii e DS/3DS.
O perfil @AfterTimeX do X (antigo Twitter) conseguiu conversar com os desenvolvedores da tecnologia e obteve informações importantes sobre o Mis Switch, dados dos testers e também limitações. Apesar disso, o novo flashcard já está pronto para ser usado e pode trazer sérios problemas para a Nintendo.
More Details Has Been Uncovered About the First Switch Flashcart
After some digging around by our @AfterTimeX
journalists, it was discovered that the “Switch Flashcart” in fact has a name, “Mig Switch” and they agreed to answer a few of our questions about some points that… pic.twitter.com/kQtXdSNg7E–
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–— After Time X (@AfterTimeX) December 27, 2023
A principal informação é que o Mig Switch não oferece risco para o console, porque o firmware
do Nintendo Switch não consegue identificar o flashcard, o arquivo diferente de jogo e o design, que “é totalmente e convenientemente atualizável”. Além disso, os testers conseguiram jogaram online para verificar se haveria problemas, mas apenas com jogos com certificado/UID nunca usados anteriormente – espelhando um cartucho novo. Então, os próximos testes serão para checar se haverá problemas caso muitos jogadores usarem o mesmo UID. Até o momento, entretanto, os testes estão seguindo bem.
Nintendo e o combate à pirataria
A Nintendo é conhecida por ser estritamente rigorosa até contra games criados por fãs, e contra a pirataria essa luta é ainda maior. O combate à pirataria se intensificou na época dos portáteis, principalmente no Nintendo DS e 3DS, que tinham os flashcards R4 e outras formas de desbloqueio para que os jogadores pudessem jogar diversos games piratas de graça.
No entanto, a diferença é que o R4 e outros desbloqueios internos eram facilmente detectáveis por meio do firmware, em que a Nintendo enviava atualizações e “brickavam” (termo usado para dizer que “virou tijolo”) o console, tornando-o incapaz de reproduzir até mesmo cartuchos originais.
Ao longo dos anos, muitas atualizações da Nintendo ajudavam no combate aos jogos piratas na era do Nintendo DS/3DS, mas o console foi descontinuado. Com o Nintendo Switch como principal console da empresa, certamente eles vão atrás de maneiras de evitar ao máximo os jogos piratas, igual fez no passado.
Vale lembrar que o uso de ROMs é complexo no quesito legislativo, visto que cada país tem uma regra diferente. No Brasil, o uso de emulador não é ilegal, já que pode ser usado para reproduzir cópias e backups originais que o usuário possui legalmente. Já as ROMs são ilegais, visto que se configura quebra de direito autoral de software
( Lei nº 9609/1998
).
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