domingo, 22 de dezembro de 2024

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Maíra Cardi e Thiago Nigro se casam no civil em clima natalino; fotos

Maíra Cardi
 e  Thiago Nigro
se casaram no civil na véspera de Natal, dia 24 de dezembro. O influenciador, conhecido como “Primo Rico”, compartilhou as fotos do momento em que o casal aparece assinando a documentação. A enteada do empresário, Sophia Cardi, de 5 anos, filha de Maira com Arthur Aguiar, também esteve presente na celebração, além de outros familiares. 

Em comunhão total de bens, os dois celebraram a união em clima natalino. Na ocasião, eles usaram looks seguindo a temática: Maíra estava com um vestido vermelho e Thiago com calça vermelha e colete verde, cores clássicas do Natal. 

Em um longo texto no Instagram, Thiago explicou o motivo de ter escolhido a  comunhão total de bens
para oficializar o casamento no civil, fazendo uma reflexão sobre amor e dinheiro. Por esse regime, todos os bens passam a pertencer aos dois. Inclusive, caso haja separação, tudo será igualmente partilhado. 

Leia o texto na íntegra:

Ontem nos casamos no civil.

Ao casar, você assina um papel. No papel, você não garante que vai amar, nem que será amado. Mas deixa claro o que vai acontecer com os bens e o dinheiro, ao se separar. Será mesmo que o casamento civil é sobre amor, ou será que ele é sobre o dinheiro?

Você e seu cônjuge vão ter que escolher três regimes de casamento:

O empreendedor, pode escolher a separação total de bens e se blindar de processos trabalhistas e problemas fiscais.

A comunhão parcial de bens, separa o que você tinha antes do casamento e o que você tem depois do casamento (que agora é de vocês).

E por fim, a comunhão total de bens. E aqui entra “o” grande desafio do casamento: o de ser um só.

Se eu acredito no casamento, não estaria eu tomando uma decisão de negócios ao me preparar para um plano B em caso de problemas?

Faria algum sentido eu entregar meu corpo, mente e alma para outro, mas não meu dinheiro?

Estaria eu criando uma ponte para que eu pudesse fugir nos momentos de dificuldade, me enganando como se eles não fossem aparecer?

Uma mulher viver sabendo que pode ser largada pelo marido, pode ser vulnerável e pela insegurança não ser uma boa parceira.

Um homem, viver sabendo que é o provedor, pode ter a ilusão de que ele é mais importante do que quem cuida do filho, e se tornar abusivo.

Não seria melhor que a decisão de casar trouxesse um alinhamento ainda maior para o futuro do casal?

Erros acontecem, somos humanos e pecadores, estamos longe de sermos perfeitos, mas se você crê no que está escrito, e as palavras que saíram de sua boca ao casar são verdadeiras, não trate seu casamento como um negócio.

Há quem diga que podemos ser enganados pelo nosso cônjuge no casamento, e aí teria feito sentido se proteger. Mas há quem passe pelos momentos difíceis por enxergar o casamento como algo inegociável e acima de qualquer decisão.

Eu decidi casar em comunhão total de bens, não me arrependo e espero que muitos futuros casais possam se alinhar ainda mais por tomar essa decisão tão difícil – e carregada de julgamentos. E em primeiro lugar, estou respeitando um princípio (que é bíblico).

Se um tropeçar, há quem o segure. Nunca esqueça!

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