A Chevrolet Montana foi lançada com a ideia de ser uma caminhonete essencialmente urbana. A missão da General Motors, no entanto, era bem ingrata quando pensamos em vendas e mercado: competir com as picapes Fiat que dominam esse segmento: Strada
e, principalmente, a Toro
, com porte e perfil de cliente semelhantes.
Se pensarmos como ideia de produto, tanto a Montana quanto a Toro podem pegar a mesma fatia de mercado. É raro alguém comprar a caminhonete italiana para o trabalho, mesmo que em suas versões turbodiesel ela tenha, por exemplo, tração nas quatro rodas e capacidade de carga de uma tonelada.
Então, por que a Toro segue vencendo a Montana nas vendas? O que será que a picape intermediária da Chevrolet pode fazer para, em uma futura atualização, superar a rival italiana? Separamos algumas ideias e sugestões que podem funcionar.
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5. Sair na frente com a eletrificação
Algo que pode ajudar a Chrevrolet Montana em um embate com a Fiat Toro é sair na frente com os planos de eletrificação. Recentemente a GM afirmou que trabalha em motores híbridos para o Brasil
, algo que a Stellantis também está fazendo
.
Sair na frente, com um propulsor realmente vantajoso, pode dar à Montana uma condição melhor na briga com a Toro.
4. Lançar uma versão mais capaz para o trabalho
Embora já tenha uma variante mais em conta e com câmbio manual posicionada para o trabalho, a Chevrolet ainda não trabalhou bem comercialmente esse possível lado da Montana. Uma sugestão poderia ser lançar uma variante ainda mais em conta, porém com reforços estruturais e mais capacidade de carga, um dos pontos fracos
desse projeto.
Na comparação com as versões turboflex da Toro, a Montana perde em capacidade de carga. Enquanto a italiana consegue levar até 680kg, a americana carrega apenas 600kg, isso sem falar no reboque, proibido na Montana, enquanto com a Toro pode-se arrastar até 400kg sem freio.
3. Lançar versão com aptidões Off-Road
Mesmo a Toro turboflex consegue passar por terrenos que a Montana não. A picape italiana tem uma plataforma mais robusta e a suspensão independente nas quatro rodas a torna mais capaz para todo tipo de terreno, além de deixá-la mais confortável no uso diário.
Caminhonete no Brasil é sinônimo de carro robusto e a Montana falha um pouco nessa mensagem. De repente, o caminho possa ser investir em melhorias nesse sentido e trazer, quem sabe, uma versão “Activ”, como já aconteceu com o Onix
e a Spin
, mas com mais capacidade para o fora de estrada.
2. Mais equipamentos de segurança e tecnologia
Uma das maiores mancadas da Chevrolet Montana é ter vindo sem o pacote ADAS
, pelo menos com o mesmo nível que vimos no Tracker
. A caminhonete tem, apenas, o alerta de ponto cego e fica devendo itens como, por exemplo, o alerta de colisão frontal, frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa, coisas que existem na Toro.
No campo da conectividade, ambas as picapes vão bem, mas o ecossistema da Fiat é superior ao da GM, até por ser mais novo e moderno. A central uConnect da Toro tem tela com melhor resolução e interface mais rápida, por exemplo. A GM poderia, em uma renovação de modelo, implementar um novo sistema de infotenimento na Montana. Cairia bem.
1. Motor mais forte
A Chevrolet Montana anda bem e consegue ser agradável tanto na cidade quanto na estrada. Mas uma versão com motor mais forte pode agradar ao mercado e tornar essa picape uma opção interessante contra as variantes mais caras da Toro. O motor 1.4 turbo de 153cv que equipa o Cruze
, por exemplo, poderia ser uma alternativa, com alterações para adequação ao Proconve L7
.
Mas, uma nova versão híbrida, como citamos, porém com mais força e eficiência, ajudaria muito nesse combate. Vale lembrar, contudo, que a Toro tem um motor 1.3 turbo de 185cv em suas versões de entrada, porém, no comportamento, a Montana é um pouco mais ágil. Uma variante ainda mais capaz da picape da GM poderia dificultar mais as coisas para a caminhonete italiana.
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