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7 fatos surpreendentes sobre o GWM Haval H6 GT

Paulo Amaral

7 fatos surpreendentes sobre o GWM Haval H6 GT

Antes de chegar ao Brasil, Osvaldo Ramos, CCO da GWM, deu entrevista ao Canaltech
e prometeu que os carros eletrificados da marca viriam para “conquistar o coração do brasileiro”
.

Primeiro da linha a estrear por aqui
, o Haval H6 mostrou que o executivo estava certo e, em pouco tempo, se tornou o híbrido mais vendido do Brasil
. E ele fez isso ultrapassando, na soma das três versões, o número de emplacamentos do badalado Toyota Corolla Cross
.

A reportagem do Canaltech
já teve a chance de testar as três versões do SUV, duas da linha Premium ( HEV
e PHEV
) e a GT, topo de linha e esportiva da família, também do segmento plug-in.


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A variante GT do Haval H6, mais completa e mais cara das três que estão à venda do SUV chinês, apresentou pontos surpreendentes — alguns positivos, outros nem tanto. E são eles que iremos elencar agora.

7 fatos surpreendentes sobre o GWM Haval H6 GT

O GWM Haval H6 GT se mostrou um carro extremamente equilibrado, com potência, desempenho, eficiência e tecnologia nas medidas certas. Confira agora 7 fatos surpreendentes que listamos após nossa experiência com o SUV.

7. Design

O GWM Haval H6 GT é um carro surpreendente, e não apenas para quem o dirige. A variante esportiva do SUV tem um design diferente dos muitos novos modelos que chegaram ao Brasil (inclusive das demais versões da linha). Por isso, as tradicionais “viradas de pescoço” foram comuns nos lugares pelos quais passamos com ele.

O visual da grade dianteira do Haval H6 GT é mais invocado que das variantes HEV e PHEV da linha Premium, com o logo posicionado em um local diferente, que dá mais destaque e fluidez às linhas.

O caimento da parte traseira, ao melhor estilo coupé, o aerofólio duplo — um no teto e outro no porta-malas —, e as saídas duplas de ar na parte inferior passam um ar de ferocidade e não deixam dúvidas de que se trata de um carro esportivo.

6. Potência e desempenho de esportivo

O segundo item da nossa lista com 7 coisas surpreendentes no GWM Haval H6 GT, na verdade, é dividido em dois, mas que trabalham juntos: potência e desempenho — ambos dignos dos melhores esportivos.

Apesar de ter a mesma potência e torque do Premium PHEV (393cv e 77,7 kgm/f), graças ao powertrain composto por um motor turbo 1.5 a combustão e dois elétricos, montados um em cada eixo, o Haval H6 GT entrega mais do que o irmão. Para se ter uma ideia, o 0 a 100 km/h pode ser feito em apenas 4,8 segundos.

O modelo mais invocado da família tem linhas diferenciadas, que melhoram a aerodinâmica e fazem toda a diferença para quem curte acelerar. Como o próprio CCO da GWM Brasil, Osvaldo Ramos, alertou durante a apresentação oficial, no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em São Paulo, o carro “parece que nasceu em Interlagos”.

5. Autonomia

Outro ponto surpreendente do SUV híbrido diz respeito à autonomia. Os números oficiais da GWM indicam que o Haval H6 GT pode rodar até 170 quilômetros exclusivamente no modo elétrico, graças à generosa bateria de íons de lítio de 34 kWh (maior que a de um Renault Kwid E-Tech
). O consumo combinado, ao utilizar também a gasolina presente no tanque de 55 litros, passa dos 1.000 km.

Não conseguimos rodar distâncias tão grande assim para comprovar se o SUV híbrido realmente tem alcance superior aos 1.000 kms declarados pela fabricante, mas, após 400 quilômetros percorridos, alternando entre rodovias e perímetros urbanos, chegamos a uma média de consumo de 23,8 km/l — nada mal para um carro de 4.727 mm de comprimento e que pesa 2.050 quilos.

Os números que o Canaltech
alcançou nos testes, aliás, são bem próximos aos divulgados pelo Inmetro em seus exigentes testes do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV)
. Segundo o órgão, o GWM Haval H6 GT é capaz de fazer, em média, 18,2 km/l na estrada e 24,7 km/l na cidade.

4. Tecnologia

No que diz respeito à tecnologia, o GWM Haval H6 GT tem itens que merecem nota 10
, como a assistente virtual, que até dá “bronca” no motorista se ele estiver apresentando sinais de desatenção ao volante (como testemunhamos em nosso teste no Autódromo de Interlagos
).

O pacote de tecnologias conta ainda com câmera 360º, pacote ADAS
(Advanced Driver Assistance System) nível 2+ e itens como Auto Reverse Assistance, ACC com Stop & Go, Full Parking Assist e muito mais.

3. Ar-condicionado

Nem só de elogios vive o Haval H6 GT. O SUV da GWM também tem pontos negativos em nossa listinha de 5 coisas que podem te surpreender no dia-a-dia com o modelo esportivo chinês.

Uma delas é a refrigeração do ar-condicionado. Talvez pelo tamanho do habitáculo, ou pelas altas temperaturas que castigaram o Brasil durante o período dos testes, o que deu para notar é que o sistema não dá conta de gelar o carro como deveria.

As entradas de ar, tanto na frente quanto atrás, parecem pequenas para conseguir ter êxito na missão de manter o carro em temperatura agradável. O probleminha, porém, pode ter sido da unidade em questão, já que a assessoria da marca informou ao Canaltech
que o ar-condicionado é justamente um dos pontos mais elogiados pelos clientes, pois “gela até demais”.

2. Visibilidade traseira


O penúltimo item da lista também é negativo: a visibilidade traseira. Por se tratar de um SUV coupé, o GWM Haval H6 GT tem um caimento de teto diferente. E a altura do carro, somada ao tamanho do vidro que desce até o porta-malas, prejudica bastante a visão do motorista, principalmente se ele tiver estatura elevada, acima de 1,80 metros.

Não foram poucas as vezes em que tive dificuldades de enxergar o que estava atrás do SUV, principalmente a curtas e médias distâncias. O problema é menor quando o carro, ou objeto, está um pouco mais afastado, mas esse é um ponto que incomodou bastante e atrapalhou a agradável experiência. Esse ponto, claro, pode variar de acordo com o motorista, mas, nessa lista, ele está presente porque me surpreendeu.

1. Sistema de som

O sistema de som do Haval H6 GT também acabou decepcionando a reportagem do Canaltech
. Apesar de contar até com um subwoofer de 100 Watts da JBL, uma das fabricantes mais respeitadas do meio, a qualidade do som se mostrou bastante aquém do esperado.

Notamos, tanto ao ouvir músicas de uma playlist do Spotify, quanto armazendadas em um pendrive, uma certa distorção nas caixas de som, mesmo em volumes medianos — algo comum quando certas gravações são de qualidade ruim, o que não foi o caso.

Consultamos a GWM para saber se o problema pode ter sido algo exclusivo da unidade emprestada à reportagem e, também, se todos os alto-falantes do sistema são assinados pela JBL, algo que não consta no material oficial.

A montadora não informou se mais clientes reclamaram do sistema de som, mas fez uma revelação importante. Exceção feita ao subwoofer, que é da JBL, os demais alto-falantes do sistema são “non-branded” ou, em bom português, “de marcas não conhecidas.

Sem dúvida uma surpresa desagradável para quem se dispuser a desembolsar R$ 315 mil pelo SUV, não acham?

Leia a matéria no Canaltech
.

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