A autora Glória Perez, de 77 anos, voltou a emocionar o público neste domingo (28) ao publicar nas redes sociais um comovente desabafo no aniversário de 33 anos da morte da filha, a atriz Daniella Perez, assassinada brutalmente em 1992. A lembrança reacende a memória de um dos crimes mais marcantes da história do país e coloca novamente o nome de Guilherme de Pádua em destaque.
Em seu perfil nas redes sociais, Glória escreveu: “Tanta vontade de viver, tanta alegria, tantos sonhos… que vida bonita você tinha pela frente… Hoje faz 33 anos e eu repito: o tempo não ameniza nada, só passa. Assim como a dor, não ensina nada, só dói”, palavras que emocionaram fãs e amigos.
Vários nomes conhecidos do entretenimento se manifestaram em apoio à roteirista, incluindo Sabrina Sato, Fafá de Belém e Ingrid Guimarães, demonstrando o peso simbólico e afetivo que a lembrança de Daniella ainda carrega no país mais de três décadas depois do crime.
Um crime que chocou o Brasil
Daniella Perez tinha apenas 22 anos quando foi assassinada em 28 de dezembro de 1992. Na época, ela era uma jovem atriz em ascensão na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Glória Perez, e vivia um papel de destaque na TV Globo. As investigações concluíram que Guilherme de Pádua, que na época fazia par romântico com Daniella na trama, e sua então esposa, Paula Thomaz, foram os autores do crime.
O caso ocorreu após Daniella deixar as gravações da novela no Rio de Janeiro, quando o ator deferiu 18 facadas contra a jovem, sem chance de se defender. Guilherme confessou o assassinato e, em 1997, foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão, enquanto Paula recebeu pena de 18 anos e meio, embora o casal tenha cumprido apenas parte da pena, sendo liberado após aproximadamente sete anos.
de Pádua: passado e memória
O nome de Guilherme de Pádua voltou a circular nas buscas após o desabafo de Glória Perez. Embora Pádua tenha morrido em 6 de novembro de 2022, aos 53 anos, vítima de um infarto em Belo Horizonte em sua casa, depois de exercer atividades ligadas à igreja que frequentava. O impacto de seus atos continua a reverberar no imaginário coletivo e no debate público.
Ao longo dos anos, Glória Perez tem usado datas como esta para manter viva a lembrança da filha e também para refletir sobre a dor que nunca se dissipa totalmente.









