A partir de hoje, Bonito, no Mato Grosso do Sul, passará a cobrar uma taxa ambiental de R$ 15 por pessoa por dia. A medida, aprovada pela prefeitura, tem como justificativa reforçar a manutenção ambiental, a limpeza urbana, a fiscalização e a infraestrutura turística da cidade, que recebe milhares de visitantes todos os meses. Segundo o município, a verba arrecadada será usada para conservar rios, nascentes e cavernas, principais atrativos do destino. A taxa será obrigatória para todos os turistas brasileiros e estrangeiros. Ficam isentos moradores, trabalhadores da cidade e crianças menores de 7 anos, mediante apresentação de um documento que comprove a condição.
O valor pago já inclui um seguro obrigatório válido durante toda a estadia no destino, oferecendo cobertura para morte acidental, invalidez permanente e assistência funerária. Caso ocorra algum incidente em atrativos credenciados, o acompanhante pode solicitar reembolso referente à hospedagem, respeitando os limites previstos. O viajante também conta com atendimento pré-hospitalar, composto por equipe médica e ambulância disponível diariamente, além de transporte imediato para o hospital da região.
A novidade, porém, reacende um ponto importante: Bonito já é considerado um dos destinos mais caros do Brasil, e agora ficará ainda mais caro. Mas é preciso entender por quê. Na prática, o que deixa Bonito caro não é hospedagem (existem opções excelentes com ótimo custo-benefício) e nem sempre são as passagens aéreas, que variam bastante de acordo com a época e podem ser encontradas a preços muito bons.
O que realmente pesa no orçamento são os passeios. Algumas experiências têm valores elevados e, como quase tudo em Bonito depende de visita guiada e estrutura de apoio, o custo final acaba acumulando.
Por outro lado, é importante reforçar que não há necessidade de fazer todos os passeios do destino. Muitos deles levam a cenários parecidos, com rios de águas cristalinas, áreas de mata preservada e trilhas muito semelhantes. Por isso, uma boa estratégia para economizar sem perder a essência da viagem é escolher experiências diferentes entre si, como: 1 flutuação, 1 caminhada até uma cachoeira, 1 observação de araras ou alguma atração de natureza que fuja da repetição.
Assim, o viajante vive o melhor de Bonito sem gastar com atividades que acabam oferecendo ambientes similares, e a viagem fica muito mais equilibrada do que se imagina numa primeira previsão de orçamento.
Nos próximos dias, a prefeitura deve divulgar detalhes sobre a forma de pagamento da taxa, além de possíveis isenções.









