A estiagem voltou a dominar o cenário agrícola no Rio Grande do Sul, especialmente na metade norte do estado, onde produtores relatam mais de 20 dias sem chuva. Mesmo com previsão de precipitações para os próximos dias, os prejuízos já são expressivos, sobretudo nas lavouras de milho em fase de floração e nas áreas de soja.
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A situação, que se repete ano após ano, já representa a sexta safra consecutiva com perdas consolidadas em diversas regiões. Durante o deslocamento pela região norte, foi possível observar lavouras bastante comprometidas.
Entre as culturas mais impactadas está o milho. Em fase de floração e formação de espigas, a planta não consegue reverter os danos mesmo com o retorno das chuvas. Já a soja plantada no final de outubro também sente o déficit hídrico. Em Sarandi, áreas que deveriam estar mais desenvolvidas ainda não receberam os manejos essenciais, suspensos devido ao solo extremamente seco.
Um sojicultor da região relata que a última chuva ocorreu entre 15 e 16 de novembro. Desde então, o clima seco persiste. Segundo ele, o milho apresenta perdas severas e, embora a soja ainda possa recuperar parte do potencial produtivo caso chova, o atraso no desenvolvimento já indica prejuízos inevitáveis.
Além da estiagem, outros desafios se somam nesta safra. Episódios de granizo no início do ciclo atingiram áreas de trigo, milho e soja, ampliando os danos nas propriedades. Em algumas localidades, o solo excessivamente seco impede até mesmo o avanço do plantio pós-colheita do trigo, comprometendo ainda mais o cronograma agrícola.
Diante desse cenário incerto, os agricultores gaúchos aguardam por uma chuva calma e constante, capaz de aliviar o estresse hídrico e viabilizar a retomada dos manejos. Até lá, a preocupação cresce, acompanhada de perdas que já comprometem a produtividade das principais culturas da região.








