Maya Massafera, de 45 anos, surpreendeu com uma declaração durante sua participação no “Sabadou com Virginia”, do SBT, que vai ao ar neste sábado (06). Sem rodeios, ela detalhou o impacto emocional, social e financeiro de sua transição, um processo que custou quase R$ 5 milhões, segundo ela. No programa, a influencer ainda falou sobre ter deixado de trabalhar e do bombardeio de preconceito, especulação e notícias falsas: “Ou eu me transicionava ou eu não teria força pra continuar”, disse ela.
A fala não é isolada. Em entrevista recente ao “De Frente com Blogueirinha”, Maya já havia exposto o peso emocional que carregava antes da transição. O relato foi duro. Ela admitiu que, antes de iniciar o processo, sua saúde mental estava em ponto crítico. “Eu queria morrer antes de me transicionar. Literalmente”, disse, descrevendo um momento em que sequer conseguia se olhar no espelho. A influenciadora desapareceu das redes por meses e se afastou quase completamente do convívio social, mantendo contato apenas com a mãe e três amigos próximos. Aos poucos, retomou a comunicação: “Depois de uns 6 meses, mandei mensagem dizendo ‘estou transicionando’. Só meses depois consegui avisar outras pessoas”.
No entanto, após retornar aos holofotes, Maya precisou conter danos após viralizar com declarações que geraram questionamentos. Entre elas, a de que implantaria um útero para engravidar. Ainda no programa da DiaTV, ela esclareceu que o comentário era uma brincadeira: “Sou feliz sendo mulher trans. Uma mulher trans é uma mulher, mas não é uma mulher biológica. Eu não quero ter útero”.
Outra declaração que incendiou as redes foi a afirmação de que não se relacionaria com homens gays após sua transição. A fala, amplamente criticada, reacendeu discussões sobre padrões de validação feminina e fetichização do próprio corpo. “Quero um hétero para me sentir mais mulher”, disse ela, assumindo que a opinião poderia soar problemática.
Mas a vida de Maya não chama atenção apenas pelo discurso. O patrimônio da influenciadora, que já afirmou valer cerca de R$ 100 milhões, tornou-se parte de sua marca e de suas polêmicas. Seu closet é um desfile de extravagâncias de luxo: mais de 60 laces personalizadas, algumas chegando a R$ 100 mil cada; jóias e acessórios de alto valor; e uma coleção de bolsas Hermès estimada em cerca de R$ 5 milhões, incluindo uma Birkin de crocodilo rosa avaliada sozinha em R$ 328 mil. Dior, Chanel, Saint Laurent, Dolce & Gabbana e até brinquedos colecionáveis raros como o Labubu compõem o arsenal.








