A Fifa decidiu por uma inovação para a Copa-2026: estabelecer caminhos separados para os quatro times favoritos nos mata-matas. Isso coloca, teoricamente, o Brasil no caminho das equipes mais bem posicionadas no ranking.
No final das contas, a campanha ruim do Brasil durante o ciclo do Mundial — nas eliminatórias e em amistosos — tende a tornar mais difícil a trajetória do país até uma eventual final.
A estratégia da Fifa foi definir que os dois melhores colocados do ranking – Espanha e Argentina – estarão em chaves opostas da Copa se forem os primeiros do seus grupos. Os dois times na terceira e quarta posições – Inglaterra e França – também serão postos em chaves opostas.
O Brasil é o quinto do ranking da Fifa. Caso todos terminem como primeiros do grupo, e se classifiquem na sequência, a seleção terá pela frente um dos quatro favoritos antes das semifinais.
Essa inovação da Fifa explica-se pelo aumento da Copa, de 32 para 48 times. Com isso, a fórmula tem um mata-mata a mais, de 32 times para classificar 16.
A intenção da federação é retardar o confronto de favoritos para fases posteriores. Assim, aumenta-se a atratividade das fases finais da Copa.
O Brasil seria favorecido se tivesse uma campanha melhor nas eliminatórias em que ficou em quinto. No formato antigo, sem 48 times, o time teria ido para os playoffs.
Nas últimas quatro Copas, o Brasil não pegou campeões mundiais nas quartas de final, Croácia, Bélgica, Colômbia, Holanda. Apenas no Mundial de 2006 que a seleção enfrentou a França
