Esse é um dos assuntos que eu mais trago nas minhas redes sociais: segurança feminina em viagens. Porque, por mais que o turismo tenha se tornado mais acessível, ainda existem países onde ser mulher é, por si só, um risco. Em muitos desses destinos, as mulheres continuam sendo vistas como propriedade, sofrem assédio nas ruas e enfrentam leis que limitam sua liberdade, desde a forma de se vestir até o simples ato de andar sozinha. E, além do machismo estrutural, há ainda o tráfico humano, que infelizmente é uma realidade em várias partes do mundo.
Por isso, antes de planejar qualquer viagem, é fundamental pesquisar sobre a segurança local, a cultura e as leis relacionadas às mulheres. Viajar sozinha é um ato de liberdade, mas que precisa ser feito com responsabilidade e informação.
Segundo o ranking internacional do World Population Review, os países mais perigosos para mulheres viajarem sozinhas em 2025 são:
1. África do Sul – l idera o ranking de maior risco, com alto índice de violência sexual e baixa sensação de segurança.
2. Brasil – infelizmente aparece em segundo lugar, com altos índices de assédio, feminicídio e insegurança urbana.
3. Rússia – taxas elevadas de homicídios e ambiente hostil à denúncia de violência de gênero.
4. México – um dos países com maior número de desaparecimentos e casos de violência contra mulheres.
5. Egito – leis conservadoras e forte desigualdade de gênero tornam o país perigoso para viajantes solo.
6. Irã – restrições legais e culturais severas afetam diretamente a liberdade e segurança feminina.
7. Índia – casos frequentes de assédio em locais públicos e falhas graves na proteção das mulheres.
8. Turquia – aumento de casos de feminicídio e retrocesso nas políticas de igualdade de gênero.
9 Arábia Saudita – leis rígidas e limitações severas à autonomia das mulheres.
10. Colômbia – altos índices de assédio e risco de crimes contra turistas em determinadas regiões.
É claro que existem mulheres que foram a alguns desses países e não viveram nenhum problema. Mas o fato de “não ter acontecido nada com você” não torna o destino seguro. Segurança não é sorte, é estatística.
Viajar é um ato de liberdade, mas a liberdade só é completa quando vem acompanhada de respeito e segurança.








