O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucas novidades nesta segunda-feira (1°). De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, preços melhoraram em algumas praças, mas foram movimentos pontuais. Ele acrescenta que as melhores indicações apareceram no porto, com pagamento no final de dezembro e janeiro, porém sem grandes ofertas efetivas.
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Segundo Silveira, o produtor continua segurando o que resta da soja disponível, enquanto a safra nova segue com vendas muito lentas. “O dólar subiu e Chicago caiu mais forte, mas os prêmios ajustaram esse movimento, deixando os preços do spot praticamente estáveis”, avaliou.
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 136,00 para R$ 137,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 137,00 para R$ 138,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 124,00 para R$ 126,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 126,50
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 142,00 para R$ 143,00
- Rio Grande (RS): subiu de R$ 143,00 para R$ 144,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja fecharam em baixa nesta segunda-feira (1°) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O cenário de ampla oferta mundial da commodity e as dúvidas sobre o ritmo das compras chinesas pressionaram as cotações na abertura da semana, com agentes realizando lucros acumulados recentemente.
O mercado segue cético quanto à possibilidade de a China encerrar o ano com a aquisição de 12 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos, conforme o acordo anunciado entre Pequim e Washington no final de outubro. As compras aumentaram, mas ainda aquém do necessário, enquanto a soja sul-americana mantém alta competitividade.
As exportações líquidas norte-americanas de soja na temporada 2025/26 somaram 1,449 milhão de toneladas na semana encerrada em 23 de outubro, segundo o USDA. As inspeções de exportação atingiram 920.194 toneladas na semana encerrada em 27 de novembro.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão para janeiro recuaram 9,75 centavos (0,85%), fechando a US$ 11,28 por bushel. O mês de março terminou a US$ 11,38 por bushel, queda de 8,00 centavos (0,69%).
Nos subprodutos, o farelo para janeiro caiu US$ 4,10 (1,28%), a US$ 314,60 por tonelada. O óleo para janeiro subiu 0,31 centavo (0,59%), fechando a 52,36 centavos de dólar.
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,44%, cotado a R$ 5,3585 para venda e R$ 5,3565 para compra, oscilando entre R$ 5,3277 e R$ 5,3617 ao longo da sessão.








