O projeto Centro em Ação aposta em soluções inovadoras para transformar o Centro de Campo Grande. A iniciativa une a Prefeitura e a Faculdade Insted em uma parceria estratégica.

Acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Gestão de RH e Gestão Comercial participaram ativamente da ação. Eles estudaram imóveis abandonados na região central e propuseram usos alternativos com foco econômico e social.

Os trabalhos fazem parte da disciplina Projeto Integrador. Os estudantes analisaram a viabilidade financeira dos projetos, avaliaram o mercado, propuseram planos de marketing e modelos de negócio.

O objetivo é mostrar o potencial econômico, turístico e social de áreas ociosas. Os estudos apontam caminhos para a reocupação de imóveis e o fortalecimento do empreendedorismo local.

A professora Érika Jacobi explicou como foi feita a pesquisa.

“Dividimos as turmas em seis grupos, e cada grupo selecionou um imóvel abandonado. A partir disso, os estudantes criaram propostas de negócios inovadores, acompanhadas de estudos de investimento, análise de mercado, tendências de consumo e avaliação do fluxo de pedestres. Todo o material foi estruturado com a mesma lógica utilizada por incorporadoras, pensando em soluções reais para revitalização.”

Os alunos apresentaram os projetos em formato expositivo, simulando pitches profissionais. As ideias iam de negócios gastronômicos e culturais a soluções tecnológicas.

O coordenador William Maachar destacou a importância da ação.

“A partir de 2025, nossos acadêmicos atuarão continuamente no desenvolvimento de ações e projetos que contribuam para a revitalização do centro da cidade e para o fortalecimento da economia local. Para nós, enquanto instituição, essa colaboração é extremamente relevante, pois amplia o crescimento profissional dos estudantes, permitindo que adquiram conhecimentos financeiros, econômicos, além de compreender o patrimônio histórico e cultural. Isso os capacita a elaborar propostas qualificadas e apresentá-las a parceiros e investidores.”

O secretário Ademar Silva Junior reforçou o valor da parceria entre universidade e gestão pública.

“Essa parceria mostra o quanto a produção acadêmica pode contribuir para o desenvolvimento local. Ao aproximarmos estudantes, professores e a gestão pública, ampliamos o espaço para ideias criativas, inovação e soluções urbanas mais eficientes. Os imóveis abandonados representam um desafio, mas também uma oportunidade para gerar negócios e movimentar a economia. Os estudos apresentados reforçam que revitalizar o Centro exige visão estratégica e incentivo ao empreendedorismo.”

O gerente de Empreendedorismo, Marcelo, também avaliou positivamente o projeto.

“O grande valor desse projeto é permitir que os estudantes olhem para esses imóveis com base em dados reais. Eles conseguem apontar, por exemplo, que determinado prédio pode abrigar um restaurante porque há fluxo constante de pessoas, oferta de transporte público e potencial de consumo. Essa aproximação entre universidade e Prefeitura gera soluções práticas e fortalece o desenvolvimento local, ajudando a dar novos destinos a espaços que podem voltar a movimentar o Centro.”

Modelo Hélice Tríplice

O projeto segue o modelo Hélice Tríplice, no qual governo, universidades e empresas trabalham juntos. Esse modelo gera inovação e promove soluções públicas mais eficazes.

Com essa integração, cria-se um ecossistema de colaboração. O objetivo é gerar impacto real na cidade, revitalizar áreas degradadas e movimentar a economia.

A convergência de esforços entre poder público, ensino superior e iniciativa privada é essencial para transformar o Centro em um espaço mais atrativo, produtivo e sustentável.

#ParaTodosVerem As imagens registram o evento e dos estudantes.