O cruzamento do touro canchim com vacas tabapuã é uma estratégia altamente eficiente para pecuaristas que buscam aliar a excelência materna do zebuíno à produtividade do taurino.
A afirmação é do zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética, que responde à dúvida de Vinícius Dias, de Guaratinguetá (SP), sobre essa combinação.
As matrizes tabapuã são reconhecidas por sua habilidade materna e grande resistência, tornando-se uma base ideal para cruzamentos. O touro canchim, desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste, é um bimestiço robusto, com cinco oitavos de sangue Charolês e três oitavos de sangue zebuíno (Indubrasil, Nelore e Guzerá). Essa combinação resulta em animais super rústicos e com ganho de peso significativo.
Confira:
Resultados do cruzamento
O cruzamento entre o touro canchim e a matriz tabapuã produzirá animais com trinta e um por cento de sangue europeu. Zadra se refere a essas fêmeas como “31”, destacando sua rusticidade e valor para o sistema de produção.
Com a utilização do Canchim, o criador tem a possibilidade de gerar bezerros machos robustos, prontos para o abate, além de fêmeas que podem ser utilizadas como matrizes “31” para reposição.
A matriz Tabapuã é vantajosa não apenas pela habilidade materna, mas também pelo trabalho intenso na seleção por ultrassom de carcaça, visando melhorar a musculosidade e o rendimento de cortes nobres. Essa abordagem se alinha com as necessidades do mercado e com as exigências de uma pecuária moderna e eficiente.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.








