sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Campo Grande retoma monitoramento eletrônico com radares e anuncia “caráter educativo”

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), iniciou nesta terça-feira (4) uma nova fase do monitoramento eletrônico viário, com a implantação de radares de última geração. Os equipamentos, mais precisos e eficientes, fazem parte do programa de modernização do trânsito da Capital, que prioriza a preservação da vida e a redução de acidentes.

Durante os primeiros 15 dias, as vias que receberam os novos dispositivos estarão sinalizadas com placas educativas, marcando o período de adaptação do sistema. A proposta, segundo a Agetran, é conscientizar e não punir os condutores. “Nosso propósito não é aplicar multas, mas salvar vidas. Quem respeita as normas de trânsito não tem o que temer. Essa é uma política pública de prevenção e responsabilidade, não de punição”, destacou o diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva.

O mapeamento técnico da Agência identificou os pontos mais críticos da cidade, ou seja, locais com maior volume de tráfego e histórico de acidentes. A partir desses critérios, foram definidos os trechos que receberiam os novos equipamentos, capazes de registrar com mais precisão as infrações e enviar as informações em tempo real.

Os radares estão integrados ao sistema de videomonitoramento urbano, ampliando a capacidade de resposta da Prefeitura em casos de incidentes, congestionamentos e irregularidades. Após o período educativo, os equipamentos passam a operar normalmente, reforçando o papel da fiscalização como instrumento de educação e segurança viária.

A prefeita Adriane Lopes destacou que o videomonitoramento é uma ferramenta estratégica tanto para a mobilidade quanto para a segurança pública. “Ele permite acompanhar as vias em tempo real, agir rapidamente em incidentes e identificar irregularidades e crimes. A presença das câmeras inibe comportamentos de risco, como o excesso de velocidade e o uso do celular ao volante. Além disso, as imagens servem como prova em investigações e perícias”, afirmou.