Após a passagem do furacão Melissa , as condições climáticas nas Bahamas começaram a melhorar, permitindo a reabertura gradual de aeroportos que haviam sido temporariamente fechados.

Desde às 6h (horário dos EUA) desta quinta-feira (30), os alertas de furacão para as regiões Central e Sudeste do arquipélago foram suspensos, segundo o Ministério de Turismo, Investimentos e Aviação das Bahamas (BMOTIA).

Os principais aeroportos do país, incluindo Nassau e Paradise Island, Freeport, Abacos, Eleuthera & Harbour Island, Andros, Bimini e Berry Islands, retomaram suas operações normais. Ainda assim, o Departamento de Meteorologia das Bahamas alerta para chuvas isoladas em algumas regiões do Centro e Sudeste do país, efeito residual do fenômeno.

Equipes técnicas já iniciaram as inspeções pós-tempestade e devem começar os trabalhos de reparo onde houver necessidade, assim que for seguro. As autoridades locais seguem acompanhando a situação de perto e fornecendo atualizações constantes para moradores e turistas.

Como o furacão Melissa impactou a região

O furacão Melissa atingiu a Jamaica no início da tarde de terça-feira (28), com ventos que chegaram a 295 km/h, tornando-se a tempestade mais forte a atingir o país caribenho na história recente. Antes de tocar a ilha, o fenômeno já havia provocado três mortes na Jamaica e outras quatro no Haiti e na República Dominicana.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA, o Melissa chegou à Jamaica como um furacão de categoria 5, a classificação máxima na escala de Saffir-Simpson. O movimento lento da tempestade aumentou o tempo de exposição às chuvas e ventos, causando impactos prolongados em várias regiões.

Em Kingston e áreas baixas como Old Harbour Bay, Rocky Point e St Elizabeth, cerca de 70% da população vive a menos de cinco quilômetros do mar, aumentando a vulnerabilidade. Muitos moradores relutaram em evacuar, priorizando a proteção de suas propriedades. Um terço da ilha registrou interrupções no fornecimento de energia elétrica.