A jornalista Renata Rode passou por momentos de tensão na tarde de sexta-feira (17), por volta das 17h30, ao sofrer uma tentativa de assalto em Heliópolis, zona sul de São Paulo. Ela estava acompanhada da filha, Lara, de 13 anos, quando um homem tentou invadir o carro em meio ao trânsito. O caso foi atendido pela Polícia Militar, que realiza buscas na região.
Em vídeos publicados nas redes sociais, Renata relatou com detalhes o susto que viveu. “ A força foi tão grande que cheguei a quebrar o suporte do celular em dois. Foi desesperador ”, afirmou. A jornalista contou que o vidro do carro foi arrebentado durante a ação e que chegou a lutar com o criminoso dentro do veículo.
Renata explicou que acreditava estar protegida por causa da película 3M aplicada nos vidros. “ Achei que a película me protegeria, mas não adiantou. Fiquei em pânico ”, disse. Segundo ela, o assaltante utilizou um objeto de metal para quebrar o vidro e tentar alcançar o celular. “ Ele deve ter vindo com uma barra de ferro, alguma coisa muito forte. É muito triste ”, declarou.
A jornalista contou que o criminoso não conseguiu levar nada. “ Quando ele foi pegar, eu peguei antes. O susto é muito grande ”, relatou. Em outro trecho, ela lamentou a insegurança e a falta de solidariedade no momento do ataque. “ Era meio na comunidade, trânsito parado, e ninguém ajuda. Fico até com medo de falar ”, desabafou.
Renata afirmou ainda que nunca havia passado por situação parecida. “ Gente, como é difícil. Eu mudei para São Caetano por qualidade de vida, por segurança. Estou tremendo até agora. A sorte é que nada aconteceu com a Lara ”, disse.
O policial que atendeu a ocorrência informou à jornalista que a área registra assaltos frequentes. “ Ele disse que anteontem teve outro roubo e que um motorista armado chegou a reagir e matar o bandido ”, contou Renata. O caso foi registrado no boletim de ocorrência e será investigado pelas autoridades.
No desabafo, Renata falou da sensação de impotência diante da violência urbana. “ Realmente São Paulo não dá mais. É absurdo. Ele não conseguiu levar o carro, mas fica o prejuízo e o susto. A gente trabalha tanto, e tudo se perde num segundo ”, concluiu.