Minas Gerais se destacou no turismo nacional em 2024, tornando-se o segundo estado mais visitado do país para viagens domésticas, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo IBGE. O estado recebeu 10,2% de todos os deslocamentos pessoais com pernoite, ficando atrás apenas de São Paulo, que lidera com 21,9%. A Bahia ocupa a terceira posição, com 10% das viagens.
O levantamento mostra que, embora o número total de viagens tenha se mantido estável em relação ao ano anterior, os gastos dos turistas tiveram aumento expressivo de 11,7%. Esse crescimento indica uma tendência clara: os viajantes estão investindo mais em experiências de maior qualidade, valorizando cultura, gastronomia e lazer. Entre os motivos de viagem, o interesse por cultura e gastronomia cresceu 24,4%, sendo o único segmento a apresentar expansão contínua nos últimos anos.
Para a secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega, os resultados reforçam a diversidade e o potencial do turismo mineiro.
“Minas Gerais combina história, natureza, cultura e gastronomia, oferecendo experiências únicas aos visitantes. O reconhecimento nacional confirma que as políticas públicas voltadas para o setor estão gerando resultados positivos e desenvolvimento econômico”, afirmou.
A pesquisa também aponta mudanças no comportamento dos turistas quanto ao transporte. O uso de avião cresceu 40% desde 2020, alcançando 14,7% das viagens domésticas em 2024. Embora o transporte aéreo ainda não seja o mais frequente, o aumento reflete a preferência por deslocamentos mais rápidos e de maior alcance.
O levantamento do IBGE detalha que os três estados mais visitados — São Paulo, Minas Gerais e Bahia — concentraram mais de 42% de todas as viagens realizadas no país, confirmando a atração desses destinos.
Ranking dos principais destinos nacionais em 2024
São Paulo – 21,9%
Minas Gerais – 10,2%
Bahia – 10,0%
Rio de Janeiro – 6,9%
Paraná – 6,3%
Rio Grande do Sul – 6,1%
Santa Catarina – 5,2%
Goiás – 3,7%
Pará – 3,6%
Pernambuco – 3,6%
