Campo Grande inicia a semana com possibilidade de mudança nas condições do tempo. Depois de dias com temperaturas próximas dos 40 °C, uma frente fria avança sobre Mato Grosso do Sul a partir desta segunda-feira (6), trazendo chuvas isoladas, ventos fortes e queda acentuada nos termômetros ao longo dos próximos dias.
De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a segunda-feira ainda será de calor intenso em boa parte do Estado, com sol entre nuvens e possibilidade de pancadas de chuva acompanhadas de rajadas de vento que podem ultrapassar 60 km/h. Na Capital, as temperaturas variam entre 23 °C e 35 °C, com ventos vindos do quadrante norte. No Pantanal e nas regiões norte e oeste, o calor deve ser ainda mais intenso, chegando a 40 °C.
Entre terça e quinta-feira, o avanço do sistema frontal deve mudar completamente o cenário. A massa de ar frio que acompanha a frente fria promete derrubar as temperaturas, principalmente nas regiões sul e cone-sul, onde as mínimas podem chegar a 10 °C. Em Campo Grande, o refresco será sentido gradualmente, com madrugadas mais frias e sensação térmica baixa nas primeiras horas da manhã.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a virada no tempo está associada à passagem de uma frente fria que vem do sul do país e deve provocar aumento de nebulosidade e possibilidade de chuvas mais generalizadas até o meio da semana. O Climatempo reforça que o contraste térmico pode causar temporais localizados e intensificação dos ventos, exigindo atenção redobrada da população.
A tendência é que o frio se estenda até o fim da semana, com temperaturas amenas em grande parte do Estado. Em Campo Grande, os próximos dias devem ter máximas entre 24 °C e 28 °C e mínimas em torno de 15 °C. A queda nas temperaturas deve vir acompanhada de melhora na qualidade do ar e aumento da umidade, após um longo período de tempo seco.
A orientação dos meteorologistas é para que a população se prepare para a mudança repentina, mantenha a hidratação e redobre os cuidados com crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, que são mais sensíveis às variações de temperatura.
