O rapper Hungria, de 34 anos, deixou o hospital DF Star em Brasília  neste domingo (5), após ficar internado desde quinta-feira (2) sob suspeita de intoxicação por metanol. As causas da crise ainda estão sob investigação.

Em suas redes sociais, o artista compartilhou uma mensagem aos fãs e à equipe médica:

“Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma oportunidade de celebrar a vida e este dia. Sou grato a toda a equipe do Hospital DF‑STAR e, em especial, ao Dr. Leandro Machado, que cuidou com dedicação da minha recuperação. Meu muito obrigado também a todos os fãs, amigos e familiares que, com orações, carinho e mensagens, tornaram esse momento mais leve e cheio de força. Hoje é um dia de vitória e gratidão!”

Durante o tratamento, Hungria chegou a ser submetido à hemodiálise e à administração de etanol diluído em suco, procedimento que busca retardar o metabolismo do metanol, caso a intoxicação  seja confirmada.

Essa técnica é aplicada para reduzir os efeitos tóxicos enquanto o corpo elimina o agente nocivo. Até o momento, não há confirmação de que o rapper tenha, de fato, sido intoxicado por metanol ao consumir bebidas adulteradas.

Ele foi o primeiro caso suspeito registrado no Distrito Federal em 2025, e há, pelo Brasil, centenas de outras ocorrências em investigação, inclusive com registros de mortes.

O artista deu entrada no hospital após uma agenda intensa de shows no interior paulista e na Grande São Paulo no fim de semana anterior. Ele relatou sintomas típicos de intoxicação, como dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica.

Com a alta, Hungria permanece sob observação médica e aguarda resultados de exames para esclarecer definitivamente o quadro.