Viajar é muito mais do que conhecer pontos turísticos. Cada vez mais, os viajantes procuram destinos que ofereçam bem-estar, qualidade de vida e uma sensação de felicidade durante a estadia. Mas o que torna uma cidade “feliz para o turista”? É a soma de vários fatores: clima agradável, segurança, hospitalidade, facilidade de locomoção, contato com a natureza, boa gastronomia e um ambiente cultural vibrante.

Nos últimos anos, alguns estudos internacionais têm ranqueado cidades que reúnem essas características. Entre elas, destaca-se o levantamento da BookRetreats, que colocou Lisboa, em Portugal, no topo da lista como a cidade mais feliz do mundo para turistas. E não é à toa: a capital portuguesa tem mais de 2.800 horas de sol por ano, é repleta de parques e miradouros, tem ótima caminhabilidade e uma gastronomia saborosa e acessível. Além disso, os portugueses são conhecidos por sua hospitalidade, o que torna a experiência ainda mais acolhedora.

Outra cidade que se destaca é Helsinque, na Finlândia. Ela aparece entre as 20 mais felizes para viajantes porque combina modernidade, design, natureza e uma sociedade que valoriza o bem-estar. Não é raro o turista se surpreender com a organização urbana e a proximidade de áreas verdes, mesmo em pleno centro.

Nos Estados Unidos, a campeã da felicidade turística é Orlando, na Flórida. Essa parece até meio óbvia, né? Afinal de contas a cidade é mundialmente por seus parques temáticos, além disso ainda investe em lazer, gastronomia variada e experiências que fazem famílias inteiras saírem de lá com memórias felizes. Eu, pelo menos, nunca vi ninguém voltar triste de Orlando…

Na Europa, Atenas, na Grécia, mistura história milenar, cultura vibrante e o charme mediterrâneo. Caminhar por suas ruas já é, por si só, uma experiência que conecta o visitante com o passado e com o modo de vida alegre e caloroso dos gregos.

Além dessas, outras cidades aparecem frequentemente em rankings globais de felicidade urbana e, por consequência, tornam-se destinos especiais para turistas. Copenhague, na Dinamarca, por exemplo, impressiona com suas ciclovias, estilo de vida sustentável e qualidade de vida altíssima. Zurique, na Suíça, alia segurança, organização e fácil acesso a paisagens naturais. Já Singapura encanta pela mistura de modernidade, limpeza impecável, jardins futuristas e cultura cosmopolita.

Escolher uma cidade feliz para turistar é investir em uma experiência de viagem que vai além das fotos e dos pontos turísticos tradicionais. É se permitir sentir a energia do lugar, viver momentos de leveza e voltar para casa com a sensação de que a viagem foi transformadora. Lisboa, Helsinque, Orlando, Atenas, Copenhague, Zurique e Singapura são alguns exemplos de cidades que entregam esse pacote completo. E, ao escolher seu próximo destino, vale considerar não apenas os preços e as atrações, mas também a qualidade de vida que a cidade proporciona a quem a visita.

Ah…  e é muito importante ressaltar que uma cidade feliz para turistar nem sempre é uma cidade igualmente boa para se morar. A experiência de um visitante é muitas vezes marcada por fatores como hospitalidade, clima, atrações e estrutura turística (elementos pensados para encantar no curto prazo). Já para quem vive no destino, entram em jogo questões mais profundas, como custo de vida, mercado de trabalho, burocracia e desafios sociais. Por isso, ao planejar uma viagem, o ideal é olhar para a cidade sob a perspectiva do turista, entendendo que “ser feliz viajando” não significa necessariamente “ser feliz morando”.