O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira (10) com negócios pontuais. A Bolsa de Chicago e o dólar se moveram em sentidos opostos, praticamente se anulando.
Assim, os preços ficaram mistos no Brasil. No entanto, durante a semana os volumes negociados foram considerados bons. Os movimentos ainda repercutem os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Veja as cotações da soja disponível
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 145
- Região das Missões: permaneceu em R$ 143
- Porto de Rio Grande: estabilizou em R$ 153
- Cascavel (PR): decresceu de R$ 135 para R$ 134,50
- Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 145 para R$ 144,50
- Rondonópolis (MT): baixou de R$ 128 para R$ 127,50
- Dourados (MS): caiu de R$ 129 para R$ 128
- Rio Verde (GO): foi de R$ 127 para R$ 128
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mistos. As primeiras posições subiram em recuperação técnica após a forte queda de ontem. As mais distantes ainda sentiram o impacto do relatório baixista do USDA.
O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,37 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,9 bushels por acre.
O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,098 bilhões de bushels, ou 111,53 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,104 bilhões ou 111,69 milhões de toneladas.
Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 221 milhões ou 6,01 milhões de toneladas. Em outubro, a previsão era de 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas.
O USDA manteve a estimativa para o esmagamento em 2,3 bilhões de bushels. A exportação teve sua estimativa mantida em 1,755 bilhão de bushels.
O relatório projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 400,4 milhões de toneladas. Em outubro, a previsão era de 399,5 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 115,62 milhões para 114,5 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 115,6 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 4,00 centavos ou 0,29% a US$ 13,47 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,60 3/4 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,23%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,11% a US$ 449,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,20 centavos de dólar, com alta de 0,75 centavo ou 1,48%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,52%, sendo negociado a R$ 4,9143 para venda e a R$ 4,9123 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9036 e a máxima de R$ 4,9536. Na semana, a moeda teve valorização de 0,36%.