quinta-feira, 25 de setembro de 2025

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Cajueiro-anão resiste à seca e garante mais de 1.000 kg de castanha por hectare no semiárido

O Cajueiro-anão, desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical, vem se consolidando como uma alternativa econômica para agricultores familiares no semiárido nordestino. Além de resistir à estiagem, ele é resistente a pragas e doenças, garantindo produtividade mesmo em condições adversas.

O cultivo moderno permite que os agricultores transformem pequenas propriedades em unidades produtivas organizadas, aumentando o aproveitamento do fruto e a geração de renda.

Segundo o pesquisador chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra, o Cajueiro-anão é resultado de mais de 40 anos de melhoramento genético, com 13 clones lançados atualmente.

De acordo com Saavedra, enquanto o extrativismo permite no máximo 200 a 300 kg de castanha, o material clonal e o manejo adequado das árvores anãs podem superar 1.000 kg por hectare, aproveitando até 50% do pedúnculo do fruto. Em alguns casos, produtores em áreas totalmente de sequeiro já alcançam 2.000 kg por hectare, sem irrigação.

O pesquisador conta que antes, o caju era explorado de forma extrativista, com produção limitada a 200 a 300 kg por hectare. Com o manejo moderno e árvores anãs, a produção pode superar 1.000 kg por hectare, aproveitando até 50% do pedúnculo do fruto.

Manejo completo é essencial

Para quem quer começar, o pesquisador recomenda procurar a Embrapa Agroindústria Tropical, usar os materiais clonais disponíveis e trabalhar com o acompanhamento de um agrônomo.

Saavedra ressalta que a genética sozinha não garante o máximo desempenho. O pacote de manejo completo (podas, adubação do solo e foliar, controle de pragas e doenças) é essencial para alcançar altas produtividades e eficiência econômica.

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