quarta-feira, 24 de setembro de 2025

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China aumenta a importação de soja dos EUA, mas Brasil segue sendo o principal fornecedor

As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 2,4% em agosto em relação ao ano anterior, à medida que compradores buscaram reforçar estoques para mitigar riscos de interrupção de fornecimento no quarto trimestre.

Segundo a agência Reuters, o maior importador mundial de soja adquiriu 10,49 milhões de
toneladas do Brasil no mês passado, o que representou 85,4% do total das importações da
oleaginosa, segundo dados alfandegários divulgados no último sábado (20).

Agosto marcou mais um mês em 2025 em que as importações chinesas de soja atingiram níveis recordes para o período, após os registros de maio, junho e julho.

As chegadas vindas dos Estados Unidos totalizaram 227.205 toneladas, alta de 12,3% em relação ao ano anterior.

No acumulado de janeiro a agosto, a China importou 52,74 milhões de toneladas do Brasil, uma queda de 2,0% na comparação anual, enquanto os embarques dos EUA somaram 16,8 milhões de toneladas, avanço de 30,9%, mostraram os dados.

As importações de soja dos EUA dispararam devido à colheita brasileira atrasada, que estendeu a janela de exportação norte-americana, além de demoras prolongadas nos processos de desembaraço aduaneiro nos primeiros meses do ano, segundo analistas.
Pequim, entretanto, ainda não reservou nenhum embarque da nova safra norte-americana.

Da Argentina, a China importou 1,05 milhão de toneladas de soja em agosto, queda de 18,6% ante o ano passado. No acumulado de janeiro a agosto, as importações da oleaginosa argentina chegaram 1,72 milhão de toneladas, alta de 6,2% frente ao mesmo período do ano anterior.

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