Aos 60 anos, o ator Charlie Sheen volta aos holofotes ao revelar passagens marcantes e polêmicas de sua vida pessoal na série documental aka Charlie Sheen e na autobiografia recém-lançada The Book of Sheen: A Memoir.
Conhecido pelo estilo de vida turbulento que se tornou parte de sua imagem pública, o ex-protagonista de Two and a Half Men narra, sem filtros, episódios íntimos que atravessam juventude, carreira e excessos.
Um dos relatos mais curiosos remonta ao período em que ainda estava no ensino médio. Charlie conta que, junto de um amigo, utilizou o cartão de crédito do pai, o ator Martin Sheen, para contratar uma acompanhante em Las Vegas.
Identificada no livro apenas como “Candy”, a jovem foi descrita pelo ator como “uma linda ruiva que nos mostrou um nível de generosidade física que nunca tínhamos visto”. Em tom irreverente, ele faz questão de frisar: “Só para constar, eu fui primeiro”.
O episódio, no entanto, não terminou sem consequências. Candy teria pedido um autógrafo do pai do ator, o que levou Martin Sheen a descobrir a aventura. De acordo com Charlie, o desfecho foi um longo sermão sobre a diferença entre sexo e amor.
A obra também aborda momentos mais delicados. O ator relata experiências sexuais com homens durante o período em que era dependente de crack, além de revelar que vive celibatário há dez anos. Portador do HIV, Charlie afirma que nunca transmitiu o vírus a parceiros, embora admita já ter se relacionado sem preservativo após o diagnóstico.
Entre revelações desconcertantes e confissões francas, Charlie mantém o tom que marcou sua trajetória: um misto de deboche, autocrítica e exposição crua de uma vida que, como ele mesmo reconhece, raramente seguiu padrões.