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Com R$ 6,9 bi previstos, Landmark cobra que orçamento da Capital priorize população

01.09.2025 · 3:39 · Vereador Landmark

Durante a entrega da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026 e do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029 à Câmara Municipal, o vereador Landmark Rios (PT), vice-presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, defendeu que o orçamento da Capital seja construído com foco nas pessoas e nos servidores públicos.

“O orçamento precisa atender quem está na ponta. Hoje vemos falta de remédios nos postos de saúde e nos CAPS, ausência de especialistas, situações que não podem virar rotina. É preciso garantir recursos para a saúde, a educação, a assistência social e, também, para os servidores, que são os responsáveis por entregar os serviços à população. O orçamento tem que dar dignidade e tranquilidade para o campo-grandense que já vive tantas dificuldades”, afirmou o parlamentar.

Landmark destacou que tem recebido nos últimos dias diversas denúncias sobre a falta de medicamentos em unidades de saúde e centros de atenção psicossocial. Segundo ele, o debate sobre a LOA deve ser acompanhado de escutas populares. “Nosso compromisso é ouvir a cidade, do centro à periferia, e garantir que o orçamento reflita as reais necessidades da população”.

ORÇAMENTO

A proposta orçamentária para 2026 prevê R$ 6,974 bilhões em receitas e despesas, crescimento de 1,49% em relação ao ano anterior. O documento foi entregue pela prefeita Adriane Lopes (PP) ao presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), em reunião realizada nesta segunda-feira (1º).

Adriane Lopes destacou que as propostas “vão direcionar a cidade para os próximos quatro anos, para os avanços que a cidade vai vivenciar e também a Reforma Tributária para o ano que vem”. A prefeita ressaltou a adoção de medidas de equilíbrio fiscal. “Estamos vivenciando um Plano de Equilíbrio Fiscal, diminuindo os gastos da máquina pública para investir na cidade. Temos ainda a preocupação da Reforma Tributária, então estamos com bastante cautela, pé no chão, pensando nos impactos que a cidade pode vivenciar”, disse.

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Hokama, afirmou que as despesas com pessoal estão atualmente em 52,99% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite legal, mas ainda acima do prudencial. “Você diminui este índice com aumento da receita e diminuição das despesas, só tem essa fórmula. É o que estamos buscando com nosso Plano de Equilíbrio Fiscal, a fim de enquadrarmos dentro do que precisamos”, explicou.

Já o presidente Papy ressaltou a responsabilidade da Câmara na análise do orçamento. “Nós temos aqui nas nossas mãos dois materiais muito importantes porque eles definem diretamente a vida do cidadão. Com o que a prefeitura vai gastar o dinheiro nos próximos quatro anos. Isso passa na mão da Câmara de Vereadores, para ser analisado com muita seriedade e responsabilidade”.

Ele reforçou que as audiências públicas serão fundamentais para “no final do ano votarmos um orçamento que realmente entregue para a cidade aquilo que é esperado”. O PPA entregue ao Legislativo define as diretrizes e metas para os próximos quatro anos em oito eixos, incluindo saúde, educação, mobilidade, proteção social e governança.

Texto: Renan Nucci

Foto: Pedro Roque

camara.ms.gov.br

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