21.08.2025 · 4:06 · Vereador Ronilço Guerreiro
Notícias divulgadas nesta semana apontam que Campo Grande foi considerada a pior capital do Brasil em acesso à cultura, segundo pesquisa Datafolha realizada em parceria com a JLeiva Cultura e Esporte. O levantamento mostra que apenas 12% dos moradores da cidade foram ao teatro no último ano, 66% nunca visitaram um museu e 70% das atividades culturais acontecem longe dos bairros, dificultando o acesso da população. Por outro lado, 47% dos entrevistados disseram ter lido pelo menos um livro nos últimos 12 meses.
Para o vereador Ronilço Guerreiro, incentivador da cultura e fundador da Gibiteca, o resultado da pesquisa é um retrato preocupante de uma realidade que precisa mudar. Conhecido como o “vereador dos livros”, ele lamenta a posição da Capital e reforça que cultura transforma vidas. “Não podemos aceitar que Campo Grande esteja em último lugar. Cultura e arte são caminhos de transformação social, ampliam oportunidades e formam cidadãos mais críticos e conscientes”, afirmou.
Ronilço é responsável pelo maior projeto de incentivo à leitura do Brasil, que distribui anualmente mais de 200 mil livros em terminais de ônibus, feiras, espaços públicos e escolas. A iniciativa já ajudou milhares de pessoas a terem acesso gratuito a livros e gibis, inclusive em locais onde a cultura não chega com facilidade, contando com estantes de doação em todos os terminais de ônibus da cidade. “Sou incentivador da leitura e, apesar dos números não serem ideias, ainda temos um bom número de pessoas que leem e nosso projeto quer fazer de Campo Grande uma cidade de leitores”.
Em seu segundo mandato como vereador, Guerreiro tem atuado para fortalecer políticas públicas voltadas à cultura em Campo Grande. Foi dele a emenda que garantiu a criação da Fundação Municipal de Cultura, órgão que agora possui autonomia administrativa e financeira para gerir recursos e fomentar projetos. O parlamentar também defende a criação de um fundo orçamentário específico para a área e incentiva a participação de fazedores de cultura em editais nacionais, ampliando as possibilidades de investimento no setor.
Ao analisar os números da pesquisa, o vereador reforça a necessidade de ampliar o diálogo e garantir mais recursos para a cultura. “Campo Grande precisa de políticas permanentes, não apenas ações pontuais. A leitura é a minha bandeira e estamos trabalhando para que seja acessível, mas é fundamental que possamos levar também teatro, música, cinema, museus e outras expressões para todos os bairros. Cultura não é gasto, é investimento em pessoas”, destacou.
Para ele, os resultados do levantamento servem como alerta, mas também como incentivo para que a cidade avance. “Temos muitos talentos, muitos fazedores de cultura dedicados, mas precisamos de condições, de um orçamento específico. Vou continuar lutando para que a cultura tenha o espaço e a importância que merece, porque acredito que somente assim vamos mudar esse cenário e transformar a vida das pessoas”, concluiu.
Assessoria de Imprensa do Vereador