Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas disse, na semana passada, que o consórcio com estados do Sul e do Sudeste era uma das prioridades do semestre. Os deputados estaduais articulavam uma reunião de comissões para tratar sobre o assunto.
No entanto, a fala do governador Romeu Zema, de Minas Gerais, vista como separatista, esfriou as discussões sobre o bloco Sul-Sudeste. A maioria dos deputados paulistas não quis se reunir para tratar do assunto, em meio às polêmicas e respostas que o chefe do Executivo mineiro escutou.
“Além do protagonismo econômico que temos, porque representamos 70% da economia brasileira, nós queremos – que é o que nunca tivemos – protagonismo político. Outras regiões do Brasil, com Estados muito menores em termos de economia e população, se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos”, disse Zema em entrevista ao Estadão.
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