quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

Landmark entra na luta pela criação da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar em Campo Grande

12.08.2025 · 3:08 · Vereador Landmark

O vereador Landmark Rios (PT) assinou como coautor do Projeto de Resolução nº 565/2025, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro (PT), que cria a Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Alimentar e Nutricional no âmbito da Câmara Municipal de Campo Grande.

A proposta estabelece que a frente será um órgão suprapartidário com a missão de propor, discutir, fiscalizar e acompanhar a execução de políticas públicas voltadas à segurança alimentar e nutricional, com atenção especial ao combate à fome, à promoção de alimentação saudável e ao fortalecimento da agricultura familiar.

“Essa é uma pauta que une nosso mandato ao da vereadora Luiza Ribeiro. Defender a segurança alimentar é lutar contra a fome, pela qualidade de vida e pela dignidade das pessoas. Precisamos garantir que Campo Grande enfrente a insegurança alimentar com ações concretas e integradas”, destacou Landmark.

Segundo o texto, a frente atuará em conjunto com Conselhos Municipais de controle social, secretarias, instituições de ensino, movimentos sociais e outros entes federativos, promovendo debates, audiências públicas e incentivando a criação de programas e leis que assegurem o acesso a alimentos de qualidade.

O projeto também prevê informes periódicos com dados técnicos, socioeconômicos e epidemiológicos sobre a segurança alimentar no município, fortalecendo a transparência e permitindo que a população acompanhe de perto as ações e programas existentes.

Grupos prioritários

A frente dará atenção especial a crianças, idosos, povos originários, migrantes, refugiados, comunidades tradicionais, agricultores familiares, pescadores, agroextrativistas, população preta e afrodescendente, população LGBTQIAPN+ (em especial mulheres trans e travestis), trabalhadores informais e de baixa renda.

Dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social mostram que 130 mil pessoas vivem em áreas de desertos alimentares na capital, regiões com baixa oferta de alimentos saudáveis, e outras 204 mil em áreas classificadas como pântanos alimentares, onde predominam estabelecimentos que vendem ultraprocessados.

Para Landmark, o projeto é fundamental para mudar essa realidade. “Com planejamento e políticas públicas sérias, é possível reverter esse cenário. A Câmara precisa se apropriar dessa pauta e colocá-la no centro da agenda política”, disse.

A criação da frente também dialoga com a Estratégia Alimenta Cidades, iniciativa do governo federal que selecionou Campo Grande para receber recursos e apoio técnico no combate à má nutrição e à fome, fortalecendo ações como hortas comunitárias, bancos de alimentos, merenda escolar de qualidade e incentivo à agricultura familiar.

Texto: Renan Nucci

Foto: Pedro Roque

camara.ms.gov.br

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas