terça-feira, 12 de agosto de 2025

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Azul corta voos em 14 cidades e reforça três aeroportos

A Azul Linhas Aéreas comunicou nesta segunda-feira (11) a suspensão de voos em 14 cidades brasileiras como parte de uma estratégia para ajustar suas operações diante de desafios financeiros e logísticos. A empresa destacou que a racionalização das rotas, iniciada em julho, visa adequar-se a um cenário de custos elevados e limitações na disponibilidade de aeronaves.

Segundo a companhia, a decisão leva em conta o aumento expressivo nos custos operacionais, fortemente influenciados pela crise global na cadeia de suprimentos e a valorização do dólar. Além disso, a Azul enfrenta atualmente um processo de reestruturação financeira que impacta sua malha aérea.

As cidades que deixarão de contar com voos da Azul são: Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú, no Ceará; Campos, no Rio de Janeiro; Correia Pinto e Jaguaruna, em Santa Catarina; Mossoró, no Rio Grande do Norte; São Raimundo Nonato e Parnaíba, no Piauí; Rio Verde, em Goiás; Barreirinha, no Maranhão; Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul; e Ponta Grossa, no Paraná.

Com o enxugamento da malha, a Azul vai centralizar suas operações nos  aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife. Esses hubs servirão para fortalecer conexões e otimizar o uso da frota.

Recuperação judicial e parceria estratégica

A companhia aérea está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde 28 de maio deste ano, buscando viabilizar sua reorganização financeira. Parte desse processo inclui acordos com parceiros estratégicos e credores.

No contexto dessa reestruturação, a Azul firmou parcerias importantes com as norte-americanas United Airlines e American Airlines, ampliando sua integração internacional.

A empresa garantiu que as operações e as vendas de passagens seguem normalmente, mantendo intactos os bilhetes adquiridos, benefícios e pontos do programa Azul Fidelidade. A expectativa é que as medidas adotadas assegurem a continuidade da companhia no mercado e sua adaptação às novas condições econômicas e operacionais.

turismo.ig.com.br

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