sexta-feira, 8 de agosto de 2025

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O USDA vem aí! Veja como ficaram as cotações da soja com a expectativa do relatório

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira (8) de poucos negócios e preços mistos pelo país, segundo Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado. Ele destaca que a proximidade da divulgação do relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na próxima semana, deixa os agentes mais cautelosos, reduzindo o ritmo das negociações.

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“Nem porto nem indústria puxaram o mercado no dia”, aponta. Em algumas regiões, a indústria já conta com boa cobertura de posições e vem gradualmente recuando nas indicações de compra. Por outro lado, o produtor mantém firme suas ofertas, o que limita a fluidez dos negócios. Em Chicago, os contratos apresentaram volatilidade, mas voltaram a recuar, enquanto os prêmios nos portos seguem firmes, sustentando parte das cotações.

Em Chicago, os preços mostraram certa volatilidade, mas voltaram a recuar, enquanto os prêmios nos portos seguem firmes e fortalecidos.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 134,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 135,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 141,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 134,00
  • Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 141,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 125,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 121,00 para R$ 122,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 125,00 para R$ 124,00

Soja em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Sem novidades, o mercado cedeu ao cenário fundamental, que combina bom desenvolvimento da safra americana e fraca demanda pela oleaginosa, em um mercado já bem ofertado.

USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de agosto, indicar elevação nas projeções de safra e estoques de soja americanos em 2025/26. Os dados para oferta e demanda americana e mundial serão divulgados na terça-feira, 12, às 13h.

Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,371 bilhões de bushels, contra 4,335 bilhões previstos em julho.

Para os estoques de passagem, a previsão é de 359 milhões de bushels para 2025/26, contra 350 milhões projetados em julho. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 350 milhões indicados em julho para 359 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 125 milhões de toneladas. Em julho, o número ficou em 125,1 milhões. Para 2025/26, a expectativa é de 127,9 milhões, contra 126,1 milhões projetados em julho.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 6,25 centavos de dólar, ou 0,64%, a US$ 9,67 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,87 1/2 por bushel, com baixa de 6,25 centavos ou 0,62%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 0,50, ou 0,18%, a US$ 276,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 52,71 centavos de dólar, com perda de 0,79 centavo ou 1,47%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,24%, sendo negociado a R$ 5,4358 para venda e a R$ 5,4338 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4145 e a máxima de R$ 5,4430. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,97%.

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