O mercado físico do boi gordo volta a apresentar queda nos preços. O cenário ainda é conturbado, considerando os desdobramentos do adicional tarifário recentemente imposto pelos Estados Unidos sobre todos os produtos brasileiros.
O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias lembra que as vendas de carne bovina brasileira destinadas aos Estados Unidos foram suspensas por algumas indústrias, assim como a produção de novas remessas que seriam destinadas ao mercado norte-americano.
“O conflito comercial se acentua no final da semana, considerando as questões de cunho político. Ao mesmo tempo, os frigoríficos contam com escalas de abate confortáveis”, disse.
- São Paulo: R$ 295,52 — ontem: R$ 297,83
- Goiás: R$ 278,75 — R$ 279,64
- Minas Gerais: R$ 282,65 — R$ 283,53
- Mato Grosso do Sul: R$ 295,45 — R$ 296,70
- Mato Grosso: R$ 295,61 — R$ 296,35
Mercado atacadista
Os preços da carne bovina ficaram acomodados no mercado. Segundo Iglesias, a conjuntura segue frágil, com o perfil da demanda no decorrer da segunda quinzena do mês naturalmente deprimida.
“Também é importante mencionar que a carne de frango dispõe de maior competitividade na
comparação com as concorrentes, em especial se comparado a carne bovina”, ressaltou.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,80 por quilo, o dianteiro segue no patamar de
17,50 por quilo e a ponta de agulha permanece a R$ 17,50 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,75%, sendo negociado a R$ 5,5886 para venda e a R$ 5,5866 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5240 e a máxima de R$ 5,5980. Na semana, a moeda teve valorização de 3,03%.