A vereadora Luiza Ribeiro (PT) realiza neste sábado (19), a partir das 7h da manhã, um ato público de protesto em defesa da revitalização e reabertura do Horto Florestal Antônio de Albuquerque, em Campo Grande. A mobilização acontece em frente ao parque e busca denunciar o abandono do local, cobrar providências do poder público e engajar a sociedade na preservação desse importante patrimônio ambiental e histórico.
A programação tem início com uma Passarinhada, atividade de observação de aves guiada pelo técnico Fábio Monteiro, em parceria com o Instituto Mamede. Em seguida, tem início o ato público com microfone aberto para manifestações da população. Também será divulgado o abaixo-assinado digital que reivindica a revitalização do Horto, com faixas afixadas no entorno do parque.
Para a vereadora Luiza Ribeiro, o Horto Florestal é mais do que uma área verde: é um símbolo da memória urbana e da biodiversidade campo-grandense. “Esse espaço precisa ser devolvido à população com dignidade. O abandono do Horto é inadmissível e exige uma resposta urgente do poder público. Vamos ocupar, protestar e mostrar que a cidade quer esse espaço vivo novamente”, afirma.
Instituído como parque municipal em 1923 e oficializado como Horto Florestal em 1993, o local sempre foi um importante ponto de lazer, prática esportiva, educação ambiental e convivência social. Hoje, sofre com acúmulo de lixo, descarte irregular, ausência de manutenção da vegetação, proliferação de pragas e espécies invasoras, tornando-se um espaço inseguro e degradado.
O ato contará com a participação de diversas entidades comprometidas com a preservação do patrimônio ambiental e cultural da cidade, como o Comitê de Cultura de Mato Grosso do Sul, representado por sua coordenadora Fernanda Cristina Rodrigues Teixeira; a representante do Ministério da Cultura em MS, Carolina Garcia; o superintendente do IPHAN/MS, João Santos; e o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, representado por Antonio Firmino Oliveira Neto.
A vereadora reforça que a luta pela revitalização do Horto é também uma luta pela preservação da identidade da cidade. “É um ato de protesto, mas também um gesto de amor por Campo Grande. Um espaço abandonado envia uma mensagem de descaso. Um Horto recuperado inspira pertencimento, cidadania e respeito ao meio ambiente e à nossa história”, destaca.
A população está convidada a participar, levar cartazes, fazer uso da palavra e se engajar na campanha pelo resgate e recuperação do Horto Florestal. O abaixo-assinado continua disponível e é uma ferramenta importante para fortalecer o pedido por ações concretas e urgentes.
Assessoria de Imprensa da Vereadora