A novela A Viagem, exibida originalmente pela TV Globo em 1994, voltou à programação da emissora recentemente e segue batendo excelentes índices de audiência, mesmo 31 anos após sua estreia.
O folhetim, que tem como temática o espiritismo e explora o conceito de vida após a morte, pode, de acordo com movimentações recentes, ganhar uma adaptação para o cinema. Para Lucinha Lins, que viveu Estela na trama, a experiência marcou não só sua carreira, mas também sua vida pessoal.
Durante as gravações, em 1994, Lucinha disse ter tido “experiências sobrenaturais”. De acordo com a artista, os bastidores de A Viagem eram repletos de acontecimentos estranhos, sem qualquer tipo de explicação.
“Acho que a gente estava mexendo com energias muito fortes” , disse ao site Splash.
Mesmo sem detalhar exatamente o que havia ocorrido, frisou que eram “coisas boas”, mas que fugiam do roteiro combinado. Na trama, sua personagem enfrentava o abandono do esposo e criava sozinha a filha jovem, enquanto se envolvia com um médico espírita, vivido por Cláudio Cavalcanti.
Lucinha também contou que já foi consultada sobre um possível filme da obra. Bastante animada, a atriz disse estar totalmente disposta.
“Eu ouço falar dessa continuação, já fui consultada sobre um filme, um longa e tal. Estou absolutamente aberta para que isso possa acontecer. Eu vou adorar” , afirmou.
Informações iniciais dão conta de que o personagem Alexandre, vilão da novela, também estaria presente na história para o cinema. No entanto, isso não significa que os mesmos atores da trama original participariam do projeto.
Com o passar dos anos, A Viagem se transformou em um grande sucesso da televisão brasileira, conquistando novas gerações a cada reprise. Lucinha Lins relata que é reconhecida nas ruas pelo papel de Estela e que a personagem foi fundamental para a sua carreira.
“Foi um marco na minha vida, na minha carreira. Tive muita sorte, foi um privilégio fazer parte desse trabalho” , destacou.
“Considero essa novela um fenômeno, ela ficou temporal. Pessoas que não eram nem nascidas quando ela foi ao ar pela primeira vez estão vendo hoje. São gerações que adoram esse trabalho. Estão me chamando de Estela novamente na rua, porque está reprisando. Tem pessoas que esbarram comigo e dizem: ‘Eu não deixo de assistir sempre que ela reprisa’. Então, quem já viu quer ver de novo, quem não viu fica curioso e acontece o mesmo fenômeno. Eu não sei nem explicar isso, que luxo” , disse à Quem.