quarta-feira, 9 de julho de 2025

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Campo Grande confirma 9º caso de raiva em morcego; animal foi recolhido no bairro São Francisco

A Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou, nesta terça-feira (8), o nono morcego infectado pelo vírus da raiva em Campo Grande em 2025. O animal foi recolhido na região do bairro São Francisco, e o caso reacende o alerta sobre a circulação do vírus na área urbana.

De acordo com a CCZ, o número de solicitações para recolhimento de morcegos vem crescendo nos últimos meses — o que, por consequência, aumenta a detecção de casos positivos. Em nota o órgão afirma que a situação não exige pânico, mas atenção. “Esta informação é apenas um alerta para que a população tenha ciência de que o vírus da raiva está presente em nosso meio e que devemos ter o devido cuidado ao nos depararmos com um morcego em situação atípica”.

A raiva é uma doença fatal, e morcegos contaminados — mesmo os frugívoros — podem transmiti-la acidentalmente a outros mamíferos, incluindo animais domésticos e humanos. A orientação é clara: qualquer morcego encontrado caído deve ser tratado como suspeito.

Vacinação é a principal prevenção

A forma mais eficaz de prevenção continua sendo a vacinação de cães e gatos, que são os principais vetores de transmissão entre morcegos e humanos. Até o momento, não há uma região específica de maior incidência em Campo Grande, por isso o alerta vale para toda a cidade.

Ao encontrar um morcego caído — vivo ou morto — a recomendação é não tocar no animal e acionar a CCZ pelos telefones (67) 3314-5000 ou (67) 2020-1794.

O que fazer (e o que não fazer)

Em caso de contato direto com morcego, procure imediatamente uma Unidade de Saúde.
 Não tente capturar morcegos em locais altos, desalojar colônias ou higienizar espaços infestados — esses serviços não são prestados pela CCZ.
Nunca mate morcegos em voo ou abrigados, pois a espécie tem papel ecológico essencial e seu extermínio é crime ambiental.

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