terça-feira, 8 de julho de 2025

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Landmark propõe uso de praças para feiras e defende anistia a feirantes de Campo Grande

07.07.2025 · 5:36 · Vereador Landmark

Durante audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (7) na Câmara Municipal, o vereador Landmark Rios (PT) defendeu a instalação de feiras em praças públicas com estrutura adequada, bem como reforçou seu apoio à proposta de anistia das dívidas acumuladas por feirantes junto ao município. O evento reuniu produtores culturais, feirantes, representantes da prefeitura, do Governo do Estado e demais vereadores para debater políticas públicas que fortaleçam a economia criativa e a geração de renda em Campo Grande.

“Defendo que as feiras sejam organizadas em praças públicas, que já têm banheiro, cestos de lixo, iluminação, segurança da Guarda Municipal. Isso evita transtornos ao trânsito e facilita a organização. Precisamos regulamentar esse modelo e garantir estrutura permanente, com responsabilidade do poder público”, afirmou Landmark.

O vereador sustentou que o poder público não pode tratar os feirantes como inimigos, e sim como parceiros na geração de trabalho e renda. Segundo ele, já existem mais de 60 feiras ativas na cidade, sendo muitas em locais sem estrutura mínima.

“Só do poder público não atrapalhar, já ajuda. Os feirantes têm custo, se organizam e geram economia nos bairros. O Legislativo e o Executivo precisam respeitar e apoiar essa organização popular que move a cidade nos finais de semana”, pontuou o vereador.

ANISTIA

Landmark também declarou apoio à proposta do vereador Ronilço Guerreiro, proponente da audiência, de apresentar um projeto de anistia para feirantes que acumulam dívidas com a prefeitura, defendendo que o mesmo tratamento já foi dado a grandes empresários em anos anteriores.

“Se já anistiamos grandes empresários, por que não fazer o mesmo com os feirantes, que colocam comida na mesa e ainda movimentam a economia local? Podem contar com meu voto”, afirmou.

A audiência também contou com a participação de representantes do Coletivo Mulheres Empreendedoras e da Feira Bosque da Paz, que destacaram o impacto econômico e social das feiras criativas e culturais. Em 14 edições, a Feira Bosque da Paz movimentou R$ 16 milhões e beneficiou 2 mil famílias, segundo a organizadora Carina Zamboni.

A superintendente de Economia Criativa do Estado, Luciana Cássia de Azambuja, reforçou que o setor representa 3,11% do PIB nacional e gera cerca de 7 milhões de empregos formais, sendo fundamental o apoio do poder público com infraestrutura, segurança, iluminação e editais de fomento.

Ao final do debate, Landmark reiterou seu compromisso com a causa. “Vamos trabalhar juntos por uma legislação que valorize quem gera renda e vida nas nossas praças. Feira é cultura, é sustento e é dignidade”, finalizou.

Texto: Renan Nucci

Foto: Pedro Roque

camara.ms.gov.br

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