O mercado brasileiro de soja foi movimento neste terça-feira (31), especialmente nos portos.
Houve relatos de bons negócios em Paranaguá, em Santos e em Rio Grande.
Os pagamentos foram para novembro e dezembro.
Foram registrados negócios em Santos, da nova safra, com pagamentos para abril.
Observaram-se bons lotes na região de Imbituba, em Santa Catarina.
Os preços tiveram recuperação no dia.
De manhã estiveram mais altos. No final da tarde, as cotações caíram.
Analistas da Safras & Mercado estimam que no Brasil foram negociadas 400 mil toneladas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 142,00 para R$ 145,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 140,00 para R$ 143,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 152,00 para R$ 154,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço cresceu de R$ 133,00 para R$ 133,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca valorizou de R$ 143,00 para R$ 143,50.
Em Rondonópolis (MT), o valor subiu de R$ 125,00 para R$ 126,00. Já em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 124,50 para R$ 126,00. Em Rio Verde (GO), a saca valorizou de R$ 125,00 para R$ 127,50.
Soja em Chicago
Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Preocupações com o clima no Brasil e nos Estados Unidos e sinais de demanda aquecida pelo produto americano ajudaram a sustentar os preços na segunda parte da sessão, após um início no território negativo.
O excesso de chuvas em algumas regiões do Brasil indica a possibilidade de replantio. Nos Estados Unidos, a previsão de neve pode adiar o final da colheita em alguns estados.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 239,492 mil toneladas de soja em grãos ao México, a serem entregues na temporada 2023/24.
Na última sessão do mês, os agentes também buscaram um melhor posicionamento de suas carteiras, o que explica, em parte, a recuperação.
Os contratos de soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,25 centavos ou 0,33%, a US$ 12,87 por bushel. A posição de janeiro teve cotação de US$ 13,10 1/2 por bushel, com ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,24%, em comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com alta de US$ 4,50 ou 1,05%, a US$ 431,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,42 centavos de dólar, com baixa de 0,97 centavo ou 1,85%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,12%, sendo negociado a R$ 5,0407 para venda e a R$ 5,0387 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0090 e a máxima de R$ 5,0697. No mês, a moeda teve valorização de 0,28%.
