A Polícia Federal prorrogou até as 17h desta segunda-feira (17), no horário de Mato Grosso do Sul, o prazo de inscrições para o concurso público destinado ao provimento de 1.000 vagas em cinco carreiras da corporação: delegado, perito criminal, escrivão, agente e papiloscopista.
O edital nº 1, publicado em 20 de maio de 2025 pelo Cebraspe, detalha a distribuição das vagas: são 120 para delegado, 69 para perito criminal (com especialidades diversas), 630 para agente, 160 para escrivão e 21 para papiloscopista.
Para participar, os candidatos devem ter curso superior — em Direito, no caso dos delegados, e em áreas específicas para os peritos — além de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B. Para o cargo de delegado, é exigida também experiência mínima de três anos em atividade jurídica ou policial.
Os salários variam de R$ 14.164,81 (para agente, escrivão e papiloscopista) a R$ 26.800,00 (para delegado e perito criminal), todos com jornada de 40 horas semanais. Além da remuneração, os aprovados têm direito a benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde, assistência pré-escolar e adicional de fronteira, dependendo da lotação.
As taxas de inscrição são de R$ 250 para os cargos de delegado e perito, e de R$ 180 para as demais funções. Há possibilidade de isenção para candidatos inscritos no CadÚnico ou doadores de medula óssea, com prazo para solicitação encerrado no início de junho. O pagamento das taxas deve ser feito até 20 de junho.
O processo seletivo começará com provas objetivas e discursivas, previstas para o dia 27 de julho. As etapas seguintes incluem teste de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica, investigação social, prova oral (exclusiva para delegados) e análise de títulos (para delegados e peritos). Os classificados ainda passarão por Curso de Formação Profissional.
O concurso também prevê reserva de vagas para ações afirmativas: 20% para candidatos negros e 5% para pessoas com deficiência, em todas as carreiras. Para isso, os participantes deverão apresentar laudo médico atualizado (emitido nos últimos 36 meses) e, no caso dos candidatos negros, passar por comissão de heteroidentificação.